sábado, 28 de maio de 2016

título cliché: amanhã

amanha é outro dia! outro alvorada, outro pôr do sol. mesmo que chova. (nem que troveja!) ninguém, nunca, nos pode tirar isso. 

há sempre um avião que rasga o céu de manhãzinha para o qual fazes figas e pedes um desejo ou dizes adeus. 

um meteorito atravessa a esfera do planeta, já a noite não é menina nenhuma, e fechas os olhos e pedes um desejo, é uma estrela cadente. 

quando abres os olhos, as estrelas. 
tens as estrelas todas as noites mesmo que a névoa se levante diante delas.

se a chuva cair sai para a rua e lava a alma.

e depois segue caminho até ao vale dos lençóis que não há melhor aconchego nem conselheiro.

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