sábado, 21 de maio de 2016

cultura em modo rambóia - PARTE V

foto de M.
empatorradíssimas do almoço, a custo, ganhámos coragem para um passeio de charrete. descemos os degraus para, à esquerda, subirmos a rua, para as  instalações antigas do Museu dos Coches na esperança de nos escapulirmos à fila que crescia a cada minuto. encontrámos o sr. polícia sinaleiro e interrogámo-lo sobre uma possível partida dali, não havia e tirámos uma foto com ele, tem de ser rápido meninas!! sim, senhor polícia. 
a M. debatia-se consigo. defensora acérrima dos animais, não pode nem ver uma formiga em sofrimento que provoca o apocalipse, se for preciso, para remediar a situação que era a seguinte: haviam três charretes, duas delas da Guarda Nacional Republicana, uma outra particular. quando observámos com mais afinco e principalmente a M. defendia que, só na que era
conduzida pelo sr. guarda A. Silva, os cavalos, Egoísta e Equinócio, descansavam mais tempo que os outros, bebendo também mais água e ainda tinham tempo para umas festas extras no focinho, no chanfro, nas narinas húmidas... o pêlo é macio. eram dois animais lindos! lá conseguimos ir nesta foi uma conversa muito animada com o sr. da autoridade republicana. já estava no serviço há mais de vinte anos, dezasseis deles dedicados por opção e amor à cavalaria. era o próprio quem cuidava e tratava dos animais. 
a volta resumiu-se a sair do novo edifício do Museu dos Coches, passámos à frente das instalações antigas, cheirámos os Pastéis de Belém, passámos pelo Mosteiro dos Jerónimos e regressar. pedimos para tirar uma fotografia, por acaso tirei mais, a M. apressou-se a publicitar o blogue e o sr. guarda não se importou.
foi interessante, nunca tinha andado de charrete e, portanto, desconhecia o toque da madeira quando nos sentamos, o frio do ferro onde nos apoiamos, a trepidação das rodas na calçada portuguesa.

e agora? Palácio da Ajuda ou Jerónimos?!

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