quinta-feira, 26 de maio de 2016

56ª Caminhada Trilhos do Mar: Albufeira de São Domingos - 4ª ed.

uma chávena de flocos de aveia, uma de leite de arroz, não, duas. canela. e agora... uma apresentação à gourmet!
tudo a jeito. saímos de casa. 
era tão óbvio que o ponto de encontro fosse frente à igreja que não tinha nada a ver!
chegámos, bem recebidos como sempre, o espírito extrovertido do S., a simpatia do N., os sorrisos nas caras que já são familiares. cumprimentei os aniversariantes e felicitei-os. o sr. C. tem amor à camisola, espírito de sacrifício e entusiasmo para agarrar o futuro. 
depois dos blá blá blás importantíssimos do S., o
guia que vai à frente, a malta organizou-se e fez-se ao caminho. já o tinha feito uma vez com o J. e fiquei fascinada: as cores, o ambiente, a paz... numa só palavra: NATUREZA! 
fui ficando para trás, como sempre. gosto de ver as coisas com olhos de ver. é claro que sei que é uma caminhada mas a mim parece, muitas vezes, uma desculpa para sair de casa e socializar ao ar livre. dois dedos de conversa com a L., depois com o O., o L. sempre em pose para a fotografia...
a albufeira é um encanto mesmo sem patos. as flores que nos acompanham ao longo do caminho são das mais diversas cores e formas e tamanhos. os eucaliptos têm muito mais que um ou dois tons de verde e cinzento; há campos cobertos de flores pequeninas brancas e amarelas e só amarelas... do outro lado da margem uma casa
que é um encanto - enorme, o arvoredo em torno dela esconde a sua magnificência, a margem mesmo ali ao jeito de molhar o pé, a palmeira não resistiu ao ataque do escaravelho no ano passado mas ela ainda perdura com o passar dos anos;  a meio do percurso fizemos uma pausa para geocachar até porque esta menina fez-nos perder mais de uma hora da primeira vez e a uns amigos quatro vezes voltaram eles para dar com ela e nada. apesar da manutenção urgente que necessita valeu bem a pena: o local é um encanto e a cache em si, grande. encontrei uns cogumelos tão pretensiosos que não resisti a fotografá-los. tínhamos de continuar que a distância do grupo só
tendia a aumentar. 
acelerei o passo para tirar a bendita foto de grupo e comer e beber que, esta mania de ficar para trás  e sem água e mantimentos tem de se acabar. a Quinta do Penteado. é outro encanto entre a natureza verdejante e as margens da albufeira mas em ruínas... é outra daquelas situações que os herdeiros não se entendem, contaram-me; e quanto mais o temppassa pior para a sua recuperação. se bem que chegámos à conclusão da ingratidão da sua recuperação... manter-se-ia este esplendor natural?!... enfim.
no regresso, fomos directos à Quinta da Coutada, na companhia do aroma vibrante dos eucaliptos. e eis senão quando, em pagode, com a S., prima da M., contei um episódio caricato que se passou em Lisboa - outra das calinadas da M. : ao sairmos do restaurante, no euforia da aproximação, de um determinado veículo a M. grita por uma foto digna do Metro. do Metro?! qual Metro?! aquilo é o Eléctrico!! quase chorámos a rir!
de que se lembrou a S.?! de fazermos um vídeo a dizer que estávamos na barragem do Alqueva, na Atouguia da Baleia/Peniche.  claro que sim!!! que excelente idéia! e assim foi, à chegada caminhámos até à margem onde os kayaks nos esperavam e... play!

dirigia-me à mesa que tinha águas quando fui interceptada por uma cara sorridente, de boné branco e rosa, t-shirt cor de rosa e um sorriso de menina. a voz interrogou: não é você que está ligada ao naftalina?! sim sou! :) - espero que seja por um bom motivo, pensei - e dali se desenrolou uma animada conversa sobre as amigas em comum, a caminhada, o Peniche a Correr, as rambóias que decorrem por aqui e conheci os primeiros likes que não estavam, até agora, no meu grupo de amigos facebokianos. o J. passou por mim e disse-me que depois, fosse até ali, ao jipe. algum tempo depois, beijinhos a todos, fiquei muito contente. cheguei ao jipe.
humm... interessante isto por aqui. um copito de sangria, e outro... humm... vamos almoçar senão isto ainda corre mal. uns atacaram as febras, outros as sardinhas mas ninguém perdoou o bolo!  ah sim! desta vez tivemos direito a bolo or ser o
décimo quarto aniversário do Centro de Canoagem do Oeste.
NÃO SUJAR ao invés de MANTER LIMPO, é um dos lemas do CCO que tem uma acção mais activa do que aparenta e abrange também actividades como o btt, passeios pedestres ou quaisquer outras que envolva o meio ambiente...
depois de almoço não descurámos do cafésito, da fotografia junto do bolo e da ida à àgua. escolhemos uma canoa dupla com o J. no comando e eu aproveitei para fazer outro video:  
gostei imenso. ele foi muito rápido mas achei um máximo a sensação de estar tão perto da água...  se bem que o entusiasmo fez-nos irresponsáveis: nem eu nem ele tínhamos colete, a coisa em dando para o torto não sei bem que se ria por último. voltámos. ele repetiu a proeza, eu já não tive tanta coragem - estava muito vento e achei que isso, água, experiência a 0,5 de nível talvez fosse algo que podia adiar até porque o telemóvel tinha uma bolsa impermeável mas que não bóia. talvez fosse bom não contrariar Mr. Murphy. ele caiu à àgua assim que se sentou no kayak, eu sequei os meus pézinhos!
pronto. foi isto. alguns rebeldes ainda foram restabelecer as calorias perdidas na caminhada entre minis, gelados e pão com chouriço mas isso e muito mais fica para quem lá esteve...

até dia 10 de junho

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