sábado, 21 de maio de 2016

cultura em modo rambóia - PARTE VI

com a Torre de Belém nas nossas costas subimos à passagem aérea para nos dirigirmos ao Museu dos Coches.
pelo caminho a S.A. mostrou-nos o maravilhoso Jardim no Centro de Cultural de Belém. talvez tivesse sido do sol, talvez tivesse sido da minha predisposição animada, talvez da companhia mas o jardim maravilhou-me. o pormenor dos seixos
dentro de água, a escultura habitável de Miguel Arruda, o verde das árvores e da própria relva... muito nos rimos ali. e todas muito fotogénicas, sim senhoras. ali também se tem uma vista encantadora. seguimos caminho pelo meio do Jardim de Belém onde o enorme pavilhão tailandês, oferecido ao país em 2011, se destaca inquestionavelmente com os tons dourados entre as folhagens ostensivas das árvores. algumas flores também já vão dando ar da sua graça. e conversámos alegremente até chegarmos ao novo edifício que alberga a responsabilidade que o próprio nome obriga: Museu. 
peço desculpa ao arquitecto, Giacomo Azzolini, não gostei. talvez, se se tratasse de uma exposição, me teria fascinado. tratando-se de um local definitivo entristece-me o minimalismo das paredes brancas face ao barroco dos coches... de qualquer forma é um espaço interessante, sem portas em lado nenhum, inclusive, o próprio elevador abre de um lado e do outro.
coche de Filipe II (séc. XVI-XVII)
viatura de viagem trazida de Madridpelo rei Filipe II (III de Espanhã) na sua visita a Portugal, em 1619. é o coche mais antigo da colecção do Museu
num dos cantos estava um coche em restauração - que fascínio... os tecidos, a cor, a madeira dos coches... não tenho nenhum favorito; todos eles, na sua respectiva época e função, todos têm o seu ne-sais-quoi. se bem que, inevitavelmente, houve um que me deu que pensar o que raio aconteceu à anatomia do membro fálico da estátua...  

foi o ponto alto das minhas alergias... o que eu chorei ali... fomos almoçar!
o almoço foi a nossa maior desgraça alimentar!! a M. perdeu-se com a galinha de cabidela, a S. e a S.A. dividiram a açorda de camarão e o bife à casa, eu ataquei uma alheira com ovo estrelado e batatas fritas! (mas houve salada para todas) sem saber o que escolhermos para beber e, depois do empregado de mesa depois de ter elogiado as
foto de M.
curvas de uma das meninas, está
 no ponto, menina!, trouxe-nos dois copos para provarmos a sangria: numa sangria branca, noutro sangria tinta. mandámos vir as duas, meio litro de cada! que doces que eram! ainda bem que só veio meio litro senão já
não havia mais nada para além do restaurante O Prado. comemos sobremesa: mousse de chocolate com café em pó,
canela e um morango em cada - oh que maravilha! simpaticamente, o senhor ainda tirou uma fotografia connosco.
à saída, alguém que eu não vou denunciar o nome, gritou a pulmões: - olh'ó metro!! tira foto ao metro!!!

qual metro?! estamos claramente à luz do dia... 

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