quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

primeiro o sonho, depois o desafio!

primeiro o sonho, depois o desafio!

a D., cheia de contactos, falou com o primeiro potencial convidado especial.
interroguei-a sobre tudo: quem era? sobre o que falamos? q
uando falamos? oh deus... isto não vai correr nada bem!!!
e ela só me dizia para ter calma! e eu só pensava que ia fazer má figura!
depois de me dizer quem era, fiquei ainda mais em palpitações e ânsias e nervos e...
parece que afinal íamos mesmo fazer talk-shows com intro e com direito a genéricos e bloopers! ah! e com guião! um gui-ão!!!!
enviou-me um pdf. com as perguntas todas certas que, 


cuidadosamente, imprimi. tirei as minhas notas e ainda nos rimos disso.
quando cheguei já tinha uns formatos A5, em cartolina, com os logotipos de cada uma e as perguntas-chave a serem feitas.
depois de jantar, pus um

bocadinho de saúde na cara, que é como quem diz, um pouco de maquiagem; a D. verificou tudo; e o senhor Pedro chegou, pontual.
ah! é só Pedro! tarefa que se mostrou hercúlea para mim! conhecer alguém mais velho que eu e naquele momento excluir o tratamento por você ou o senhor não é, não foi, não consegui. fora das gravações ainda consegui, fazia uma pausa e retomava o rumo da conversa apenas com o nome; já nas gravações... foi mais forte que eu! blá, blá, blá senhor Pedro isto, senhor Pedro aquilo... não me parece que tenha gostado muito. desculpe lá!
passei os meus tópicos para os guiões que a D. me deu para a mão e siga lá para a entrevista!
a entrevista baseou-se na Gala das Distinções 2016 a realizar-se no próximo dia onze de fevereiro. fiquei a saber muitas coisas interessantes e com uma perspectiva de que se trata de um projecto bem simpático e humilde, apesar da vaidade com que um nomeado pode ficar, é uma surpresa muito agradável!
o evento é aberto ao público, com lugares reservados, e vai acontecer a partir das nove horas da noite no espaço da AMAL (Associação Musical e Artística da Lourinhã).
a D. ficou responsável pela edição do vídeo; eu pelos disparates, sim existiram alguns, e o convidado pelo suporte da aventura!
fiquei encantada pela simpatia da sua pessoa; educado; receptivo; expressivo! e também com uma bela e audível gargalhada!
mais um par de horas e o vídeo vai para o ar! deleitem-se com a informação que vos proporcionei!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

vídeos para totós!

à sexta-feira à noite é a zumba quem marca o ritmo! mas depois das 21h00 quem carregou no botão foi a D. para virar do avesso o blogue. e conseguímos!
mas como saca vazia não se aguenta em pé, a prioridade era jantar! R'tinha não te preocupes por que foi só proteína e low carb, e um copo de vinho tinto faz bem ao coração!

FIST TAKE: o cenário! 
uau! já tinha uma noção do que me esperava por que durante a tarde fui recebendo umas fotos deste e daquele acessório mas chegar ali e ver realmente todo o cuidado, toda a dedicação que ela depositou ali, naquele espaço... foi... uau!
totós
as cadeiras...
as almofadas...
as cortinas...
a planta...
...
SECOND TAKE: o directo no facebook da naftalina aos saltos e da dtrproduções, em simultâneo!

uau!... quanto disparate! o bom disto é a gargalhada certa! e nos intervalos da risada conseguimos falar de coisas sérias, entre uma delas, o canal de youtube do blogue.
a ideia surgiu numa conversa com a Ticha e daí até chegar à D. foi quase um piscar de olhos! agora era só estruturar bem e arrancar! e, assim sendo, uma das ideias principais centra-se em abordar assuntos de interesse local ou além-fronteiras do concelho com convidados especiais.
claro que, antes de mais... o monólogo!
só faltou uma coisinha: a apresentação da blogger mas, vocês que me seguem nem devem ter estranhado, claro! 
gostava de saber quem se divertiu mais com quem se ela comigo e os meus disparates, o meu entusiasmo inesperado e infantil se eu com os termos técnicos dela - intro, bloopers, genéricos, trailler, making off... perdi-me! too much information! D. arranja mas é um dicionário! vídeos para totós!, parece um bom título e de lombada mole para se enrolar como um jornal, esmiuçar como uma revista rosa-choque e estudar como se fosse um calhamaço! e fazer anotações nas margens, e sublinhar as frases-chave e...!
THIRD TAKE: imagens para o genérico!
para o quê?! eu sei lá o que raio é que eu devo fazer! e ela mandou. e, na minha terra, manda quem pode, obedece quem tem juízo!
faz de conta que estás a pensar! risca uma folha. mais. mais. mais, risca mais! rasga a folha! atira a folha! mais uma vez! repete mas com menos força. tapa a objectiva da câmara com a mão. vamos repetir. pelo meio pisquei o olho esquerdo, depois o direito, e o esquerdo e depois o direito. ri-me para a câmara. mandei-lhe um beijo. dancei. oh se aquilo é dançar!!
ufa! dez minutos depois parece que já tínhamos material que chegasse.
agarrámo-nos ao portátil  já o relógio marcava uma da manhã. o vinho era delicioso, flavourit, suave, doce, um verdadeiro galã qual Don Ruan que em menos de nada nos engatou e não o contrário como nos fez pensar! foi uma boa sugestão! vai acompanhar a naftalina daqui para a frente!
totós
e de repente... 04h35min da manhã! como é que foi possível  o tempo passar tão rápido!!!
corta daqui, cola ali; pausa.  música de fundo?! não, não é preciso! agora ouvimos tudo seguido...  música para o genérico! música para os bloopers! e voilá 12min e 21 segundos!

que sensação boa!... é facto. nem tudo o que nos enche o
totós
coração tem forma, cheiro e cor... atrai ouro e brasão e estatuto. deitei-me às cinco da manhã para me levantar às sete e meia e ir trabalhar e, apesar da excitação e da demora em adormecer, fechei os olhos de coração cheio e de sorriso no rosto!

biclas a levantar pó no asfalto

no domingo aconteceu a primeira ciclada dos Trilhos do Mar. julguei que aquilo era uma coisa à séria e nem me atrevi a inscrever. afinal parece que foi 50-50! talvez para a próxima!
mal sabia eu o que a Ticha tinha na manga... quando cheguei ao pé dela estava o seu mais-que-tudo a ajustar as biclas para fazermos um tipo de exercício diferente. o selim teve de ser ajustado três vezes ou à primeira travessia de lama lá ia a Tânia esfoliar e hidratar a fronha!
fomos em direcção à barragem de São Domingos. quantas mais vezes lá vou, mais gosto daquilo!
na outra semana, na caminhada, não vimos patos nenhuns mas desta vez até lhes perdemos a conta! ao contrário do nível da água que mostra, cada vez mais, a quantidade de margem que beija...
primeira travessia de lama... safo!
segunda travessia de lama... aos esses!
terceira travessia de lama... em grande velocidade que ia dando asneira por causa da corrente que saltava assim que deixava de pedalar!
a manhã estava realmente muito agradável, fria, é certo, mas o que o inverno tem de bom é que em pleno meio-dia conseguimos fazer algum exercício físico sem grande esforço por que o sol não é demasiado quente nem forte.
a barragem tem segredos que a vegetação esconde. e desde o primeiro dia que lá fui, que ando doida para ir até a uma casa, do outro lado da margem, denunciada pelas palmeiras carecas e pelos telhados ainda de pé, orgulhosos do ostentacidade que dão a entender!
andámos, andámos, andámos... ou melhor, pedalámos, pedalámos, pedalámos... e acabámos a piquenicar naquela quinta abandonada, dizem que foi desapropriada, por que a água da barragem sobe até ao monte onde a mesma se encontra... mas em relação ao lanchinho tive direito a banana, bolo e iogurte! uma fofa! bem combinado levava-se um termo de café...

respirava-se um pouco de paz ali; o silêncio, que se sentou no pano connosco, foi até benvindo. interrompido, no entanto, pelo genérico da naftalina no youtube!! (assunto a abordar brevemente)
o relógio apontava onze horas avançadas e nós retomámos o caminho.
nós queríamos mesmo era dar com o caminho para a tal casa mas sem termos procurado no google maps primeiro parecia ser, não sei se desafio, se disparate. subimos, virámos à esquerda, voltámos atrás e depois com o vento na cara e muita fé nos travões demos, finalmente, com uns portões e lá em baixo... a casa!
uau!... 
fiquei sem palavras! é uma quinta! e é enorme! e tem uma vista de morrer de amores!
a suposta entrada, com a água nas costas, subimos uns três ou quatro degraus e lá estava ela, resistente! 
um pouco acima da porta estava um buraco, algo foi tirado da parede, talvez um brasão de família...
devido ao abandono em que se encontra as ombreiras estão vazias de portas que se encontram numa ou noutra divisão, essas são largas e pintadas de um verde que já foi mais alegre e o vento percorre janela a janela como mais lhe apetece.
nalgumas divisões o tecto mostra sinais evidentes de querer ceder ao passo que, em pelo menos duas delas, vê-se que pouco tempo antes do abandono, houve uma preocupação de restauro. o chão, de madeira, sofre uma evolução de destruição gradual: numa divisão, talvez tenha sido um quarto, não o há; noutra, alguns calços foram arrancados; noutra o ranger da madeira velha denuncia os maus tratos do tempo e não só.
tem um sótão que denuncia uma vista invejável para a barragem que não nos atrevemos a constatar devido ao mau estado em que o chão se encontrava.
duas adegas enormes onde numa se fez vinho, noutra se guardou máquinas, quem sabe! uma terceira adega, separada da casa tem três ou quatro divisórias. o jardim já foi um encanto. agora... com o tempo, é esperar que a vegetação tome conta da casa que hoje, é apenas um vislumbre daquilo que um dia foi uma casa senhorial.
mais abaixo, agora no território das águas, há uma construção que, pela sua forma, me suscitava uma curiosidade... mais de perto percebi que há-de ter sido uma casa de animais: pombal, coelheira, galinheiro... agora é dos camarões de água doce!
apesar de tudo fiquei agradavelmente surpreendida por entre o lixo vário que ali se encontra nomeadamente garrafas de vinho, cerveja, sapatos que apesar de vários todos sem par... não vi seringas nem preservativos nem pratas nem demais!
tínhamos de voltar! apesar de querermos ficar ali mais um bocado a contemplar a vista e o silêncio...

 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

naftalina aos saltos.

andava doida à procura de uma imagem que fizesse jus ao
adrenalina

nome do blogue. 
inspeccionei o google... vasculhei conceitos de logotipos... instiguei a minha imaginação... pelo menos o nome não era tão abstracto quanto parece!
queria algo apelativo e entusiasta e ao mesmo tempo feminino, delicado. ah! e gosto de caligrafia!
então... de vez em quando, pegava num lápis e rasurava qualquer coisa mesmo num bocado de papel rasgado, que fosse. 
adrenalina


quando vi os balões de discurso de gritos achei que era aquilo! tinha uma imagem forte e com a font certa o logotipo da naftalina estava no papo! juntei-lhe umas estrelinhas e umas bolinhas, epah era mesmo aquilo!!!
depois... compliquei. juntei-lhe uma pena porque queria dar alusão à escrita. 



quando mostrei aos amigos, as opiniões dividiram-se. uns adoraram! outros... desafiaram-me a fazer melhor! ainda que a grande maioria referia para pôr umas bolas! raio das bolas!!
em prol desse desafio pedi ajuda à maestra da imagem, a D., da DTRproduções!!
adrenalina


depois do zumba para esgotar as reservas de adrenalina, e do jantar para repôr os nutrientes essenciais, e das últimas novidades no estúdio para inspirar... lá nos sentámos frente ao ecrã do portátil cheio de programas, e downloads, e pastas, e separadores abertos e... sei lá! ela mexe naquilo com uma agilidade, que eu rapidamente me perdia, apesar de estar com ideias a mil.
experimentámos os balões de discurso... é... talvez seja isto...
depois, o tipo de letra. e a sequência começou:
- não. humm... não. não, também não é isto. humm... não! ughr!!! não, nem pensar! não. (silêncio) não. (pausa) não. não, não, não!
e eis... um sim! é isto! pode ser!... parece que resulta.
olha, disse-lhe, gosto de dentes-de-leão.
pesquisámos em inglês e eis os vectores! e surge a magia! o fundo. o degradê - adoro degradê!! o tipo de letra em caligrafia para 'naftalina' e à máquina em minúsculas para 'aos saltos' e a flor por cima, levemente pousada mas pronta a levitar de novo...
adrenalina


é isto! é isto! não mexas mais!!! e assim ficou! sem penas; sem balões de discurso! tão simples e tão completamente o oposto daquilo que alguma vez ponderei realmente!
Obrigada D.! foi uma experiência e tanto! novidades surgirão em breve e, se for preciso, a madrugada não precisa de acabar às três da manhã, não é?
e é oficial a nova imagem da naftalina aos saltos, espero que vos agrade tanto quanto a mim!!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Trilhos do Mar - 67ª caminhada: à procura dos Reis Magos

desde o ano passado que não dedicava uma manhã junto dos Trilhos do Mar. e a oportunidade surgiu com um desafio em mãos: encontrar os Reis Magos.
o percurso centrou-se em torno da barragem de São Domingos, ainda que por um percurso um pouco diferente do primeiro que fiz com eles, desafiámos o alcatrão até nos aventurarmos  entre os campos de cultivo e o caminho meio barrento aqui e ali.
tivemos por companhia a flora circundante que infelizmente não foi suficiente para desvalorizar a pouca quantidade de água junto das margens que denunciam a gritos a falta que a chuva faz. 
desta vez, não levei a máquina fotográfica por que receei os lamaçais que afinal não existiram.
desta vez, tive uma companhia nova, a Ticha. muita palheta teve aquela caminhada! fomos andando e conversando e quando me apercebi estávamos junto daquela quinta desapropriada onde a água chega, dizem, em épocas muito chuvosas à casa; na última vez que lá estive não estava tão longe assim... agora foi muito estranho não haver água nenhuma ali! e estamos em janeiro!!!
para o lanche levei panquecas fit-ness! que foram derrotadas pelos pastelinhos de cerveja ma-ra-vi-lho-sos que o sr. FT ofereceu com muito carinho! 
foto de grupo tirada pelo colega Idelberto Eleutério!
Trilhos


toca a acelerar o passo para queimar estas calorias todas!!! oh deus! mulher sofre!


e, entretanto, doze quilómetros depois estávamos de volta ao ponto de encontro, no Centro de Canoagem do Oeste! e adivinhem quem esperava por nós?
os Reis Magos!!! e trouxeram-nos oferendas: bolinhos e suminhos!

uma vez mais, uma manhã excepcional, companhia do melhor, organização TOP!
até à próxima!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

2016 a cavalo; 2017 a quatro patas!

numa altura em que ainda se discute como se contornam as rotundas, ah! peço desculpa circular é o verbo! então, dizia eu, numa altura em que ainda se discute como circular numa rotunda aconteceu-me uma cena bizarra um dia destes ao vir para casa! já não bastava vir tarde!
então... vinha eu a desafinar uma música qualquer que passava na rádio quando... do lado direito, na berma... vejo algo estranho. parecia umas pernas mas... epah que raio de pessoa mais mal-enjorcada! e grande! à medida que me aproximo... credo! que raio de coisa!! tão alto!
e a minha confusão aumentava! até que... que raio é aquilo?! um rabo dum cavalo???
passei.
wtf?!
cavalo


era um homem a cavalo!!! sem qualquer sinalização, nada! quando olhei pelo espelho retrovisor só se via uma luz branca no meio do nada! 
estava escuro, quase breu não fosse a sinalização intermitente dos semáforos, e o homem nem a porcaria de um colete reflector vestiu! optou por o raio de uma luz na testa! olha ninguém dirá que tem ideias luminosas!

e assim acabei o ano de 2016.

bizarro foi a forma como comecei 2017.

então não é que hoje, quase a chegar a casa, vejo algo pouco comum ou nem tanto e algo de errado se passa comigo.
então, no passeio, a correr desenfreadamente uma coisa preta que parecia... - opah eu sei que vão achar que eu sou louca ou que estou a ficar esquizofrénica mas eu juro que não é nada disso, bem a loucura sempre fez parte de mim! mas...
eu dizia... "uma coisa preta que parecia..." mas é que parecia mesmo!!! um par de calças!!! pretas! e aquilo vinha assim numa velocidade louca até que... afinal... eram um par de calças!

loooooool 

enganei-vos!
afinal era um cão! um cão preto, a cor confere, afinal; era um animal a correr o que, até é vulgaríssimo e não um par de calças como as do Wallace! mas mais estreitas como se estivessem em fuga da máquina de lavar!!! ok, não interessa!