segunda-feira, 27 de junho de 2016

TESOS DO RIBATEJO, RIACHOS

os Tesos do Ribatejo são um grupo motard, ribatejano. a sua concentração motard realiza-se anualmente no último fim de semana junino. o J. desafiou-me a ir lá há uns cinco anos e desde então este fim de semana é sagrado. 
o ambiente que se vive ali é muito acolhedor e compincha!
para além do lógico: os motards, as motas; depois há aqui e ali uma barraquinha a vender bugigangas; outra de tatuagens. além dos habituais coletes em pele e dos típicos lenços axadrezados pretos e brancos, as pulseiras de pele com tochas afiadas ainda são um must have, brincos com o símbolo PEACE AND LOVE, piercings de todos os tamanhos e feitios, fora a quantidade de tralha em que nos perdemos a observar. os bordados este ano não eram muitos nem originais.
de frente, havia uma tenda esotérica. não foram os incensos que me chamaram a atenção mas sim os catch dreamers... havia alguns realmente grandes e uns com mais diversidade de cores que outros; escusado será dizer que trouxe um comigo! a senhora já aparentava a ternura dos seus sessentas, com um sorriso muito genuíno e uns olhos castanho-escuros, experientes, doces. divertida, disse-me que tinha por ali umas bebidas que dava a provar: a curriqueira ginja, a esperançosa 'levanta-o-pau' e a revolucionária 'tsunami'. não provei nenhuma das três porque os rapazes não alinharam e o meu nível de cevada, talvez, fosse incompatível com esta agitação toda.
o motoclube está muito bem conceituado entre a população e constatamos isso com o recinto da concentração que se realiza no jardim público que tem um parque infantil e um espaço de merendas que são transformados em condomínios; a zona da nossa tenda varia de ano para ano  ora junto do escorrega, ora junto dos baloiços; a nossa e a dos amigos motards da AMP (associação de motociclismo de Peniche); por piada, entre nós, é o nosso condomínio. e o campo de futebol logo abaixo é o recinto dos bares e dos jogos tradicionais e do palco para os concertos e para o strip. há balneários com água quente. as refeições são tipicamente caseiras, no refeitório do Centro de Dia e Lar dos Riachos.
dos que vão, já por tradição, somos poucos mas a diversão não é menor por isso, pelo contrário! O os metros transforma-se em quilômetros, as gargalhadas intensificam-se e os batimentos cardíacos aumentam ao som do rock e do strip feminino.

até para o ano tesos!

SAO PEDRO, JÁ NÃO PRECISAMOS MAIS DE TI - parte III

apesar da dona M. adivinhar metade da surpresa, sem sabe-lo, foi segredo até ao fim. S. podes fazer caminho para a barragem de São Domingos, Atouguia da Baleia.
depois de sair do farol, fiz caminho até à Lourinhã e durante o percurso troquei uns três telefonemas com sr. C., responsável pelo Centro de Canoagem do Oeste. o seu bigode já denuncia os seus sessentas e poucos anos, o sorriso desdentado não lhe ofusca a amabilidade com que nos ensinou alguma técnica e impôs as suas regras. NÃO SUJAR é o lema, é diferente de limpar! 
o patriotismo nacional foi substituído pelo seja-o-que-deus-quiser ao ar livre, e, sendo assim, ele próprio se disponibilizou para abrir o centro. ufa!!! eu já não tenho coração para estas ansiedades todas!
mais ou menos como combinado, às 17h00 todos nos encontrámos lá; mais ou menos porque no quarto de hora que o sr. levou a chegar devorámos as línguas de gato e as bolachas de baunilha que tinham levado para o lanche. é um espaço muito calmo, tem mesmo uma carga de modo zen contagiante. aqui quem tira do lugar volta a arrumar. agarrámo-nos aos caiaques e seguimos até à margem; vestimos os coletes; pegámos nas pagaias e copiámos as instruções dadas. ainda assim, escusado será dizer quem foi a mais trapalhona a entrar e a sair e que, em ambas as situações, teve um ataque de riso incontrolável. eu, claro!!
de todas as regras a primeira a ser quebrada foi a de ir junto da margem. a M. ia lançada numa velocidade doida; eu e a S. embirrámos com a margem, sair dali era, logo à partida, a aventura; a D., a medo, remava aos poucos; pareceu-me que só a excitação da S.A. lhe deu à-vontade com a pagaia e o caiaque. o sr. C. certificou-se que não infringiamos mais nenhuma e eis a minha brilhante pergunta: a quantos metros de profundidade estamos? aqui... uns 22metros! ainda consegui piorar mas, felizmente, ele não ouviu quando lhe perguntei se era a zona mais alta, senão, qual era a profundidade conhecida. 
uma hora depois, os pezinhos estavam de volta a terra. acabou depressa. e não tivemos sol. deu-nos um arrepio de frio. conhecemos um rapaz atleta federado que vem de Santarém treinar ali; simpático, cumprimentou-nos a todas. antes de irmos embora ainda observamo-lo a entrar na barragem. com ele parece fácil! 
nas trocas de informação soube-se que as cotas anuais são um preço aceitável para além do valor por hora para não-sócios e foi nos oferecida uma disponíbilidade muito acolhedora. gostei muito do senhor e do seu gesto. aconselho a toda a gente a ir, experimentar que realmente é uma experiência única.

as meninas gostaram e, no fim do dia, foi só isso que valeu a pena e o que eu quis ouvir. mais uma surpresa com sucesso!! por isso, São Pedro, já não precisamos mais de ti!! nós iluminamos o nosso dia. dá o dia de folga ao sol!!!

domingo, 26 de junho de 2016

SÃO PEDRO JÁ NÃO PRECISAMOS DE TI! - parte II

de manhã, passei no farol do Cabo Carvoeiro, confirma-se, perguntei, que as visitas se mantém conforme a informação disponível na internet? sim, senhora. sempre às quartas-feiras das 14h30 às 17h30.
tentei, a todo o custo, contar-vos primeiro que a elas mas não foi fácil com a espionagem intensiva que sofri.
vamos para Peniche, Cabo Carvoeiro, expliquei. sempre em frente S. não tem como enganar. podes estacionar. 

'bora lá,  meninas, vamos lá acima, ao farol!
conhecemos o faroleiro, sr. João, muito prestável, de sorriso fácil e acolhedor. deixou-nos fotografar, opinar e teve alguma dose de paciência. 
o farol iniciou a sua actividade em 1790 no mesmo local onde, até à data tinha ali havido um outro, em paredes meias com a igreja da Nossa Senhora da Vitória, destruída pelo sismo de 1755. a mando do Marquês de Pombal foram feitas as obras necessárias, um pouco por todo o país. 
naquele tempo, a luz era branca e fixa com um alcance de nove milhas através do uso de azeite. mais tarde, substituído pelo petróleo e pela cor da luz, agora e até aos dias de hoje, vermelha, e com um alcance quase no dobro, quinze milhas.
no rés-do-chão tivemos acesso a uma sala onde exibe uma lanterna que já funcionou noutros tempos e que, actualmente, está como reserva caso rebente um fusível da que está em funcionamento; um gerador enorme e alguns quadros com todo o tipo de ferramentas expostas. "os faroleiros são homens mestres de tudo, oficiais de nada". as palavras ecoaram na minha cabeça.
sr. faroleiro perguntou-nos se queríamos ir lá acima. CLARO!!!, não foi em uníssono mas tinha sido bonito.
e... 111 degraus até lá acima meninas! nós rimos. aquela informação era suposto recuar-nos??? (só não corremos em direcção à porta porque não sabíamos qual delas era.)

101 degraus depois e... São Pedro, armado em parvo, não abriu o tempo. fiquei triste. tanta expectativa para ver uma vista a perder de vista a 57 metros de altitude e... uma névoa tal qual a afamada d'el-rey d. Sebastião. valeram-me os corvos abrigados no rechedo, ali em baixo, ao som da buzina para as embarcações. fiquei espantada com a minha falta de audição; vivia certa de que o som partia junto da luz mas não. 
ah! faltam subir dez! 
com cuidado, subi os que eram agora de ferro, pintados de verde. que calor! a lâmpada é enorme! espreitei entre os panos e, lá está, o nevoeiro. 
soltei um suspiro exasperado! pena o tempo, sr. João, estava tão excitada com a possibilidade da vista... havemos de voltar para repetir!! oh menina, é quando quiserem!!! foi muito simpático.

meninas, temos de seguir caminho.
apesar da dona M. adivinhar metade da surpresa, sem sabe-lo, foi segredo até ao fim. S. podes fazer caminho para a barragem de São Domingos, Atouguia da Baleia.

domingo, 19 de junho de 2016

facebook adivinha churrascada

há para mais de um mês que o facebook me alertava para o aniversário da P. insistindo para que eu comunicasse com os meus amigos e criasse um evento para o dia! bem... a P., de facto, é, mesmo, especial tendo em conta que a rede social não se prontificou a tal para mais ninguém!, pensei.
fomos intimados a prestar presença no churrasco por volta das 17h30 em lar doce lar dos LP, dia dezoito!
secretamente interroguei o L. dos gostos dela. culinária, bruxas... culinária é um tema giro já que a P. é mestra entre as varas mágicas e os salazares mas as bruxas têm o seu lado esotérico que espicaça a curiosidade!
a Pri tem uma lojinha muito simpática, na Lourinhã, e como ela mesma diz, cheia de bugigangas! um canto que encanta e lá, me cantou, uma gargalhada muito animada, com as mamocas ao léu, uma bruxinha muito gira! veio logo comigo, a malta vai adorar!
de manhã, o trabalho imperou, de tarde, o ócio falou mais alto! há hora marcada chegámos animados com o casal-desafio RC e logo se meteu mãos à obra com os couverts, oui, très chic!!  eram os tradicionais patês de atum, a novidade (para mim) paté de azeitona, o queijo-creme de kefir e pimenta rosa, folhado de murcela e maçã— devo dizer que fiquei rendida!!! não aprecio murcela mas aquele folhado levou-me a lamber os dedos!— pão de alho e queijo, azeitonas com alho, queijos saloios, (...) uff!!! é difícil resistir! o carvão já ardia e a animação era garantida!
aos poucos o grupo compôs-se e, enquanto as caipirinhas da D. se faziam esperar, a malta penicava aqui e ali na sombra dos tintos, em cima da mesa.
eu estava doida para que chegasse o momento de oferecer à P. a bruxinha divertida porque tinha uma surpresa na manga, que ninguém sabia...
(obrigada amigo  R. pelo incentivo no fim do ano) agarrei no lápis de grafite e rascunhei o bloco A5 uma espécie de caricatura de cada um de nós com chapéus de bruxa como acessório. todos gostaram e eu também, por ter corrido bem, valeu a pena o serão até às duas da manhã.
vimos o jogo da selecção com a Áustria, uma decepção; bebeu-se café; fez-se a poncha e comeu-se o bolo de aniversário (pão de ló com recheio de mousse de manga e cobertura de chantilly), depois cantou-se os parabéns, até em estrangeiro!
muito bom este convívio que se tem proporcionado de vez em quando. somos todos diferentes com duas coisas em comum: a mania das piadas e o riso fácil.
parabéns P. quem é o próximo?

dory, tangerina e maçã verde

é domingo. está sol. é dia de praia! um pára-vento resolve esta aragem mais rebelde... porém, antes de almoço, uma partida. 
o J. deixou ficar umas coisas em casa dos LP e lá tivemos de nos encontrar com eles. tinham planeado ir à AdegaMãe, Torres Vedras, a uma prova de vinhos. muito chata se adivinhava a tarde.
adoro quintas mesmo novas como esta; todas suportam nos seus alicerces o seu quê de história, o seu passado, o seu futuro.
provei um branco. gostei. estou longe de saber definir um vinho mas pelo menos o palato aprovou. o L. ansiava por nos mostrar a adega e contagiou-me e para issonão tivemos de esperar muito. a moça, Bianca, muito simpática, de sorriso acolhedor, abriu-nos a porta.

"OS HOMENS SÃO O QUE AS MÃES FAZEM DELES", Emerson Ralph Waldo. esta é a frase que nos cumprimenta quando descemos as escadas para a adega. e depois, dory. 
dory é uma embarcação usada para a pesca do bacalhau; dory foi o nome dado à primeira monocasta da AdegaMãe em homenagem à labuta marítima isto porque, ao que sei, AdegaMãe e Bacalhau Riberalves pertencem ao mesmo patronato que tem, também, os cafés Novo Dia.
o ambiente transforma-se. os depósitos são enormes, mínimo de 25 000 litros e os maiores de 50 000. a entrada dos vinicultores tem uma balança basculante e junto ao local da descarga um laboratório de campanha. passámos pela sala das provas onde a vista se deliciou com o armazenamento. maioritariamente as pipas são de carvalho francês; há algumas de carvalho americano também e amadurecem tanto vinho tinto como branco. cinco minutos depois e tinha-as ali à mão, tão perto de mim. continuámos, agora, junto dos depósitos. caramba! não pareciam tão magestosos, só enormes. 
subimos as escadas e vuemos ter à sala das provas. nunca tinha visto como era. as mesas assemelham-se às de uma escola com a partivularidade de um objecto electronico em cima da mesa que apresenta as caracteristicas do vinho. debaixo do tampo,  o pormenor que me divertiu: a cuspideira. entrámos noutra sala. 
era o hall de entrada que se antecipava à sala de refeições. tem um sofá,  uma mesa de centro com três livros de lombadas grossas. a sala é qualquer coisa! aquele candeeiro de tecto quaserurou o encanto à vinha que se estendia nos campos ao nosso lado esquerdo e que se perdia de vista também. a decoração  é minimalista com uma elegância inquestionável. aqui e ali um garrafão de vidro exibe, não o vinho mas a cortiça, que já o beijou. em torno de si, troços de vide envernizado envaidecem-se na cor forte embora clara que ganhou após aplicação do verniz.
regressámos. provei o tinto. Dory. gostei muito. tem um sabor doce. uma cor forte. uma textura suave. cheira bem.
a recepção tem muito boa apresentação com os produtos essenciais sem confundir a vista e agumas curiosidades giras como acessórios para as rolhas de cortiça, por exemplo, animando aquilo que é um objecto inanimado. a senhora que nos atendeu pareceu-me deixar escapar encanto entre as vírgulas da sua sabedoria. é jovem. magra. as madeixas loiras percorrem-lhe todo o comprimento do cabelo. de sorriso discreto e delicado. a voz é média-baixa e suave. chama-se B.
entretanto houve quem comprasse algum vinho, eu vim apreciar o sossego daquela quinta onde o único som que se ouve é o do vento. a vindima este ano estará atrasada. o J. não comprou vinho.
dali seguimos até Sta Cruz para matar saudades do belo do gelado do italiano. senhor, com alguma idade, mantém os olhos jovens e o sorriso amável. à esposa, a idade não lhe roubou encantos.
fiz uma piada com ele. é tradição, quando alguém se engana e, por conseguinte, induz o outro em erro, dizer-se que "se me engana tem de casar comigo" a propósito de confirmar o troco que, sem querer, à P. parece ter havido ali uns trocos trocados. demos um aperto de mão, afável,  enquanto nos ríamos.
tangerina e maçã verde, que escolha maravilhosa!!

sábado, 18 de junho de 2016

lá vai boião!

eu não sei porque me meto nestas aventuras!!

entrei no ginásio em julho do ano passado e, por norma, só vou treinar à hora de almoço. isso faz com que parte do meu treino seja, maioritariamente, musculação. então, lá de quando em vez, quando o rei faz anos, faço uma aulinha de cycling.
aquela aula é qualquer coisa do diabo! deus me livre!! 
o professor grita a pulmões "aguenta!!" e eu só penso, como??? e ele continua na odisseia: inspira, ex...pira, isso..., força..., aguenta..., não desiste! perco as vezes que ele repete esta sequência! e piora: malta vamos começar a subir a primeira montanha. wtf?! então, não tínhamos já subido?! a primeira montanha?? quantas são?
é claro que, há três semanas, quando me falaram da maratona de duas horas que ia haver, esta menina disse prontamente, de sorriso rasgado: nem pensar!
não perguntem porquê. fui. não sei que raio de ideia a minha! nem sei como sobrevivi!
depois disso disse que não voltava... e voltei... outra ideia parva! é que o senhor ainda graceja à nossa conta! vamos nós lançados no plano combinado em 4... 3... 2... 1... levanta! (passam-se uns segundos) em 4... 3... 2... 1... senta! e assim sucessivamente até que... em 4... 3... 2... 1... continua sentado!
oh bolas! a vontade é fazer jus ao grito: lá vai boião!
o que vale é a boa disposição do professor durante a aula! 

p.s.: doem-me as pernas!

quinta-feira, 16 de junho de 2016

hakuna matata vs manha-mahnam!...

a S. fez anos. no dia da criança. será, por isso, uma eterna criança. desejo, acima de tudo que, por nada, nunca, deixe morrer a criança interior que a acompanha todos os dias.
de todas as amizades que já fiz. a S. é a que me confunde. é tudo uma paz com aquela rapariga e de repente... "#$%&@@ !!!

humm... que raio foi isto?!

a S. é a nossa mamacita. é bonés com ela. é protector solar. e lanches... (esta parte agrada-me - parece que vamos mais vezes aos Pastéis de Belém!), (...) enquanto que a mim e à M. passa-nos tudo ao lado disso. é das pessoas. eu tenho uma gata; a M. tem um filho mas com ela o mundo até gira ao contrário! eu nem dou por isso. sou distraída! por mim, nem que a porca tussa, o mundo, quando muito, dá uma abanadela lá em cima! e depois a S.... calma. serena. zen. a brisa passa por ela e faz ssshhhhh!... e a S. prossegue. o seu caminho. descontraidamente. 


pronto! chega de serenidade!!




eu e a M. quisémos só mimá-la um pouco e, quando menos esperávamos, conseguimos reunir-nos ontem e presenteá-la!
a S. adora porta-chaves. e bruxas também, descobri hoje. e nada mais óbvio que oferecer um porta-chaves com uma foto das três!!! porque assim leva-nos há perna quer queira, quer não.
a dedicatória tem direitos de autor do Timom e do Pumba: HAKUNA MATATA - com aqueles dois também acontece tudo! - podia ser MAHNA-MAHNA... mas não me lembrei!  e o primeiro lema diz tudo: esquece os problemas! com amigos esquecem-se todos os problemas!!! 

vá, vão lá cantarolar para os vossos trabalhos!!!


58ª Caminhada Trilhos do Mar - Alcongosta (Fundão) 2ªed.- PARTE III

estava quase na hora de ir embora, com muita pena nossa... e lá fomos comprar as benditas cerejas. cansei a senhora que as vendia. regateámos quanto pudémos. tinha uns brincos muito artesanais, uma boina muito encantadora também. um avental branco com a rama da fruta. era a esposa do senhor da porta 35, o do tintol e da TASCA DO PINCHO.  ajustes de preços só na bebida que ele distribuía na rua. ali, nada feito. nem o vizinho da porta número 17 facilitou o regateio. comprei três caixinhas. e regressámos a Peniche ao som do acordeão do sr. A., uma vez mais, animando toda a gente que ia rosando as faces ao sabor da sangria que o P. levou. nada má, não senhor.fiz um vídeo para o facebook da naftalina, já tínhamos saído de
Alcongosta, e é notório o ambiente agitado que se vivia na camioneta. muitas gargalhadas. algumas anedotas, pelo menos três, foram do capuchinho vermelho. fez-se a onda... quer dizer... fizemos três ou quatro tentativas de onda que ali a meio havia ali um quebra tal qual canhão da Nazaré! disseram-se muitos disparates. ainda cochilei uns dez minutos e parámos na estação de serviço de Abrantes para


esticar as pernas e fazer uma pausa da bagunça.
foto de L.I
e o J. só se sentou para posar para a fotografia, tirando isso, só quando fomos jantar a bela da alcatra, ao &guarias, com o N., aquele rapaz soube o que foi um assento. 
nós somos assim: eufóricos. imparáveis. brincalhões. 
as rugas vão surgir e vão portanto, que as ganhemos a rir! 

p.s.: a cesta veio com cerejas!



58ª Caminhada Trilhos do Mar - Alcongosta (Fundão) 2ªed.- PARTE II

"não existe mulheres feias nem há vinho azedo. há é homens que não gostam de vinho!", clama o L. feito galo de capoeira.

o almoço era por conta e risco de cada um! e nós resolvemos que havíamos de encontrar uma tasca qualquer onde comer e bem! troquei de roupa na camioneta e saí linda e fresca como uma alface! 
logo à entrada da festa, três barraquinhas mostravam a bela da menina redondinha e encarniçada, pronta a ser devorada! mas de cerejas estava a barriga cheia, era preciso algo mais consistente. distanciei-me um pouco do grupo e parei os olhos numa banca que vendia pipas! adoro pipas! na verdade, há muito poucas coisas de que não gosto, e a senhora, boa vendedora, ofereceu-me logo uns grãos a provar apesar de lhe ter pedido que me desse no regresso, mal sabia eu a promessa vã da compra que lhe fazia. oh menina eu também não lhe quero dar de comer! isto é só para provar! e é verdade! como prova foi muito bom! entrámos numa tasca com um nome muito simpático: tasca pedra. a maioria atacou a feijoada, eu fui ao caldo verde e à bifana, por ignorância - não sabia que havia moelas, mas pronto! e em três tempos, três garrafas de 7,50ml de vinho tinto, foram-se! há que hidratar depois de uma caminhada daquelas e ao sol ainda por cima... a sobremesa foi papas de carolo (papas de milho) não lhe achei piada nenhuma! as moças eram muito divertidas sem esperarem o quão acelerados íamos nós! Sandra Bimba, alcunha, elevou a animação quando disse que o L. era um menino com olhos lindos!, serviu-nos a todos, apesar da algazarra.
alguém não resistiu ás cestas de palha e comprou logo uma com vontade de a levar bem cheia, para baixo. subimos mais um pouco e fomos ter a um armazém todo aprumado para ser um belo bar! e que belo bar! foram-nos servidas caipiroscas de cerejas. tinham um pouquinho só de lima a mais e açúcar de menos mas boa, muito boa; a segunda superou-se! e a música ajudava a alguns encontrões, muita gargalhada espontânea e poucos passos certos! o rapaz é de uma habilidade extrema com as garrafas. formou-se nisso, soube depois. tirei-lhe muitas fotos! tirámos todos muitas selfies. e algumas fotos muito artísticas, dona R.!!
dali, forçosamente, seguimos caminho que pouco faltou para que encerrássemos a visita ali; às 18horas a caminoneta partia rumo a terras penicheiras.
eu e a R. fomos abordadas por uns papelinhos de amostra a perfume natural, de cereja, agradável, sim mas naquela hora ia-nos correndo muito mal! e quatro barracas à frente vendiam-se filhoses, de cereja, que minimizámos o estrago com metade para cada uma. sinceramente, deixou-me a pensar se eu não dei pela cereja ou se ela existia só no nome.
contornámos o sr. A. (de Américo, não de Aníbal ou Amílcar) - peço desculpa a dislexia temporária - confortavelmente instalado na esplanada e descemos a rua, para o meio da multidão! provámos dois shots de licor de cereja que se comprovou horríveis, compensados pelo tintol da TASCA DO PINCHO, que distribuía por quem passava. numa banca vendiam-se boinas em forma de cereja e brincos e porta-chaves e ímanes e eis que... quermesse!!! adoro!!! 0,50€ cada rifa a sair sempre prémio!!! vou jogar! e... a decepção. um relógio (sem pilha) com bracelete transparente e riscado, com uma rosa laranja no mostrador e uma caneta com galo de Barcelos. oh... onde estão as cerejas?! ingenuamente, pensei mesmo que os brindes tivessem uma referência qualquer à bendita fruta. oh menina, isto é uma quermesse, não é uma compra. tem razão, desculpe. mas pensei mesmo que calhasse qualquer coisa com cerejas... eu nem nunca fui a Barcelos!... e eis que me ocorre pedir a troca  do relógio por outra caneta, uma qualquer, já que uma pilha custa 2,5€. a senhora lá cedeu e presenteou-me com uma mala a tiracolo, feita à mão, com pespontos em linha azul. à R. calhou-lhe uma caixinha e uns brincos (sem cerejas)! olha que bem! tirámos uma foto!
rua acima até à TASC'A SEDE onde, o sr. A. encantava com o seu acordeão e sem hesitar, entrei a meio do comboio humano que, aumentava ao som do tradicional "apita o comboio...". muito se dançou ali. também se bebeu. brindes por tudo e por nada. e na parede um pormenor muito engraçado: duas lonas assinadas por qualquer pessoa que ali entrasse e quisesse deixar um marco pessoal. lá ficou registado em CapsLock: TRILHOS DO MAR; - PENICHE - ; NAFTALINA AOS SALTOS - BLOG -; 2016; RAQUEL; DUARTE.
vimos actuar os Bombos de Alcongosta e os do Ladoeiro; o sr. A. também se juntou e animou bastante; vimos um teatro com palhaços-músicos. cantámos o Hino de Portugal. e Trilhos olé! e Naftalina olé! oh... gostei tanto! foram uns amores, estes rapazes!

a descer a rua, cansei os fígados ao J. para comprarmos uma boina já que não podia levar um bibelô de cerejas para pôr no móvel da sala. ele disse que sim! e cansei as moças ao regatear o preço. consegui! mas eram umas queridas, as raparigas.
os Bombos do Ladoeiro continuavam o seu espectáculo no fundo da rua quando me aproximava e ia filmando ao mesmo tempo. o L. estava a ser entrevistado pela rádio local. "... Alcongosta sempre! (...) viemos 110 pessoas de Peniche..." muito bem. meia dúzia de passos depois, estavam, outra vez, alguns do grupo, parados, sentados nas escadas da igreja, a bater palmas ao ritmo do acordeão. alguns já com caixas de cerejas de braçado.
ao descer a rua namorava uns bancos à entrada da
TASCA DE AMIGOS, NUNC'ÓTAL e, uma vez mais, eu e a R., vimos um photobooh... que máximo!!! a moça que estava à porta foi uma querida em deixar-nos parvar (mais) um pouco!


segunda-feira, 13 de junho de 2016

58ª Caminhada Trilhos do Mar - Alcongosta (Fundão) 2ªed. - PARTE I

olá!!!
mais uma caminhada organizada pelos TRILHOS DO MAR; mais uma aventura e boa disposição como lema!
cá em casa levantámo-nos por volta das cinco da manhã, aquela hora em que damos outra volta na cama e continuamos a dormir! desta vez toca a saltar dela!
estava ansiosa pela chegada ao ponto de encontro e presentear a malta dos trilhos. o J. tinha tido a idéia de oferecer uma bandeira e, depois de muito sofrer, lá estava ela, em casa, embrulhada para o efeito.
eles gostaram. e ainda bem!
06h30min as camionetas arrancaram rumo a Alcongosta, Fundão, para a caminhada e festa da cereja que se realiza por esta altura. saíram de Peniche cerca de cem pessoas, das mais diversas idades e pelos mais diversos motivos ainda que todos coincidentes num: comer cereja! o dia amanhecia tão preguiçosamente quanto a maioria de nós se mexia fosse para o que fosse; só os sorrisos eram realmente espontâneos e enérgicos!
o bom desta campanha é o espírito. há muita animação, alguma loucura à mistura e quando envolve este tipo de transporte provoca-me um dèjá vú dos tempos de garota nas visitas de estudo é que pouca coisa difere para além do óbvio - a idade - porque a parte detrás da camioneta é sempre aquele desalvoro: uns cantam, outros batem palmas, contam-se anedotas e disparates como quem come cerejas! vale-nos o óbvio, a idade, para o sr. motorista não interromper o caminho e ir, lá atrás, ralhar connosco! 
primeira paragem: estação de serviço de Abrantes onde a fila para o wc das senhoras era menor que a do café com pastel de nata. coisa realmente muito estranha...
foto de grupo!!! foto de grupo tirada; primeiro vídeo feito. (curioso a pacatez do meu tom de voz; talvez fosse sono, talvez fosse a falta de companhia, talvez fosse falta de outras coisas.) verão mais à frente.
quando entrámos na camioneta, já o calor me atormentava se calhar por causa da temperatura que ia gradualmente aumentando ou das gargalhadas. hoje os abdominais doem-me à pala delas, não da prancha na aula de circuito de quinta-feira passada, desculpa R. 
e chegámos! uf! esta vista é qualquer coisa, pensei para mim. ao fundo, a serra, em degradées de verde e azuis e cinzas, destacava-se claramente do azul-cien deste céu primaveril mesmo com algumas nuvens ainda cirandem por ali como se nada fosse; estavam de passagem!
sr. S., sempre responsável, despachou as indicações-regra para que tudo corra bem para todos e descemos. vamos descer?! ainda bem... humm... não fiquei muito descansada.
as pessoas são muito castiças com os seus cabelos brancos de mil e uma histórias vão nos cumprimentando à medida que lhes sorrimos e acenamos. e o primeiro impacto com a natureza surge. D
eus! isto é esmagador! os tons esverdeados gritam de vida; há um ribeiro simpático que aqui e ali, por causa das rochas, salta e canta; há flores de todas as cores e espécies ao longo do percurso todo que fizemos. (não me lembro de nenhuma outra caminhada me ter fascinado tanto.) quando não eram as campestres eram as das casas de habitação e, ao fundo, serras inteiras de plantação. 
a mais singela das cerejeiras é um mimo mesmo estando a sua maturação atrasada há sempre umas atrevidas que coram ao gosto dos raios de sol e outras que nos deliciam os lábios. que saudades! há lá fruta mais doce e mais delicada?!
a primeira subida presenteou-nos com o comboio da cereja que leva os passageiros a conhecer a zona de uma forma mais rápida, é certa, mas menos gratificante, aposto! muito gira a ideia! toda a gente comeu muito do pouco que havia nas árvores. contaram-me que, há dois anos, era a loucura, a quantidade de cerejas para lá de vermelhas, prontas a colher!
tenho a dizer com alguma pena que vi e lamentei a atitude de alguns caminhantes. toda a gente comeu as cerejas que quis. é mais que certo isso. e pelo que me contaram é normal para os habitantes locais que quem passa lance a mão à árvore e colha o fruto aqui e ali. funciona um pouco como divulgação também. todavia há que ter consciência dos nossos actos. as cerejeiras são o ganha-pão daquelas pessoas e ver alguns caminhantes a encher sacos de supermercado de cerejas foi muito feio!
terminámos o percurso à porta nº35. quando lá cheguei já a animação estava no seu pico e só depois percebi que se devia ao tintol do senhor que simpaticamente se meteu com a rapaziada dos trilhos e, sem saber no que se metia, ofereceu um copinho a quem passava. alguns já iam nos três mas isso não importa. a malta ficou alegre e o velhote encantado com tanta gente ali, de repente. eu provei também! muito bom, sim senhor! (ainda bem que entrei em 2016 a gostar de vinho tinto). e depois fomos almoçar!! 

quarta-feira, 8 de junho de 2016

reina a paz no mundo do caos - PARTE II

sempre acreditei em muitas coisas. da mesma forma que sou uma pessoa de entusiasmo fácil e contagiante - penso, também não sou muito céptica ainda que reclame muito, critique demasiado.
sempre gostei de finais felizes apesar de achar mais real um final drástico porque a vida é um tanto ou quanto assim, nem tudo bem nem tudo mal mas com a sua generosa cota de obstáculos. 
gosto de amizades. é difícil viver sem isso. não é tanto o chegar a casa e tê-la vazia mas sim a ausência de alguém com quem partilhar o passo mais insignificante daquele dia. quando o assunto realmente é aquele assunto, que nos alegra, que nos entristece, é quando nos afecta ainda mais o não ter ninguém para.
hoje em dia há dias celebrativos de tudo e pouco tempo para nada. e ainda bem. chamar a atenção, seja de que maneira for, é sempre bom! alerta-nos. atenta-nos. choca-nos. sensibiliza-nos. 
na rádio, hoje, dizem que é DIA DOS MELHORES AMIGOS! jogando à defesa, que o meu ataque é sempre muito feroz, mete medo confiar tanto em alguém mas mete ainda mais não ter. assusta precisar daquele conforto porém, o desamparo, é tão mais aterrorizante. 

concluo que, afinal, já adultos, todos precisamos de colo ainda. é isso que a amizade é: um colo. ao colo se brinca, no colo se chora. obrigada a quem está lá sempre para mim - na gargalhada e na lágrima!

terça-feira, 7 de junho de 2016

alvoradas ao meio-dia

ainda não se tinha decidido o almoço já o J. me tinha comunicado que íamos jantar fora. Ok... éramos para ir ao sushi mas o serviço, que tende a piorar, estava mais que demorado e optámos por ir ao tradicional.
jantámos muito bem, conversámos sobre muitas coisas e os disparates foram surgindo com as borbulhas do vinho verde. a melhor parte foi, sem dúvida, a sobremesa: bolo de brigadeiro com topping de chocolate na companhia de um corado morango.
dali seguimos na companhia de um casal simpático para o bar uns metros mais à frente. entre as entregas de alma desencontradas das notas musicais que saem das vozes desafinadas as minis foram surgindo. está tudo igual desde a última vez que saí e não sei o que me perturba: se a rotina se o comodismo porque estar igual nem sempre é sinónimo de bom, de positivo. no peito aloja-se um  sentimento não tanto familiar mas mais padrasto. acabámos a noite em conversa com um amigo de longa data, que está emigrado à porta de um bar muito simpático onde a clientela é maioritariamente homossexual. Vêem-se coisas muito... peculiares mas tão genuínas que não é possível que haja incómodo.
desliguei o carro à porta de casa numa conversa profunda sobre educação, moral e cultura no sentido sofisticado do tema de conversa. de facto, percebi que não tenho fígados para certos comportamentos/atitudes  e, estou na dúvida, que tipo de persona serei. covarde ou inteligente?! manter um raio mínimo possível de pessoas e locais e ambientes de afastamento que diz de mim?! falhou-me a voz. soltou-se uma lágrima. rímel e base intactos! ele afligiu-se e não, não era o álcool a falar mais alto mas sim o pico alto da honestidade. ri-me da figura ridícula que fazia naquele momento.

nunca vi o nascer do sol e era moça para te acordar um dia e desafiar-te a irmos a algum lado para vê-lo surgir das nuvens. 'bora ver?...


e liguei o carro. fomos até à marginal sul. 
05h30m... os barcos partiam no lusco fusco da alvorada para a faina. dali vimos o nascer do sol entre as palmeiras da amp. o céu ganhou cores mais alegres qual tela escura com rasgos de pincel, a amarelo. depois uns laranjas. cores púrpuras pintalgavam aqui e ali entre as nuvens que se iam dissipando... e as gaivotas, curiosas, ora uma, ora outra, pousavam em cima do sinal de derrocada eminente... o J. adormeceu. já nasceu o sol! olha... 
a alvorada tem um ne-sais-quoi de muito especial. parece-se com a descrição de alquimia. tenho pena que me custe tanto a levantar cedo porque é realmente um momento... o momento!
olha que lindo... o sol enquadrado entre as palmeiras... mas... mas que raio?! 
o sol nunca mais sobe?! oh! a sério?! qual era a probabilidade de o confundir com um candeeiro de rua!!?? Gargalhadas a monte.
fomos tomar o pequeno-almoço numa das mais antigas pastelarias; ainda mantém os tons de uma vida, um verde menta com uma abóbada em vitrais azuis e laranjas e amarelos... o J. atacou uma bola de berlim mas eu... desde que descobri que aquilo possui umas seiscentas kcal... resisti até em olhar!!! optei pelo meu tradicional galão directo, escuro e uma bolinha (acabada de sair do forno) com manteiga!... quase combate as calorias da bola de berlim ou não! e o sono chegou de rompante... e fomos para casa dormir!!!
a gata estava doida com a troca do horário!! corria desenfreadamente casa fora enquanto resmungava em miês! adormecemos já passava das oito e meia.
quando acordei tomei um banho merecido. a água quente relaxou-me o corpo; a fria foi uma benção para as pernas depois dos saltos das sandálias maravilhosas!  
depois de almoço foi só estender o corpo na toalha, na praia. qual mar caraibenho em comparação à praia de Peniche de Cima! a transparência  da água denunciava cada grão de areia abaixo dela, a meio palmo de altura; um azul claro que deliciava o olhar.... só junto da ilha do Baleal escureceu.
barraca montada fui directa a água! fresquinha!!! mas salgada como se quer. há la água benta que purifique tanto quanto a de um oceano inteiro?! não há.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

hipocrisias disfarçadas de segundas oportunidades

metamorfose, do grego metamórphosis (μεταμόρφωσις).
há semanas que sobem as paredes do meu prédio umas lagartas verdes, pequeninas, não devem ter mais que seis centímetros de comprimento. algumas, na parede perpendicular, já formaram casulo. em breve se transformarão. é um processo natural. natural de natureza. não deixa de ser bizarro.

hipocrisia, do latim hypocrisis; do grego hupokrisis ambos, na verdade, com o mesmo significado: representação de um fingimento – diz a wikipedia, vasto mundo em expansão.
todos os dias presenciamos actos ou conversas hipócritas.

e depois há aquilo a que chamam de segundas oportunidades. que mais não é que a repetição das mesmas asneiras mais cedo ou mais tarde.

mas faz tudo parte. é tudo natural. metamorfosemo-nos dia após dia e segundas oportunidades daremos e teremos para fechar um círculo vicioso de asneiras.