quinta-feira, 29 de abril de 2010

Dia da Mãe

aaaaaaaaahhhhh!!! Dia da Mãe!!!!
ah ah ah!!! apanhei-vos!!! eu já tenho a minha!! o que é? bem... se prometerem segredo até domingo... sim?! então é um marcador de páginas para livros, em prata, pequenino, com uma joaninha pequenina e muito simples. é tão lindo, tão simples, tão mimoso... não vi nenhum de jeito para mim... que pena! tão bonito, tão barato tão útil, tão giro!... bem, lá estava ele, na montra da ouriveraria, a olhar para mim cada vez que passava naquela rua estreita e espreitava para dentro da montra tão bem limpa que brilhava... bem, num certo dia, lá entrei e disse: "quero aquele! aquele da joaninha como está na montra. é para embrulhar, se faz favor.". e de lá saí contente e orgulhosa por faltarem ainda dois meses e eu já ter a minha prenda do Dia da Mãe. é um dia importante. todos os dias o são. todos os dias devemos dizer o quanto gostamos das nossas mães mas neste dia temos uma desculpa para dar um mimo sem ficarem desconfiadas connosco ou parecermos lamechas.
no entanto, é claro que há um senão. eu não invento as minhas desgraças!
há dias que andava a observar, pormenorizadamente, aquele embrulho da ourivesaria que guardava bem guardada a prenda para a minha mãe, a prenda do Dia da Mãe, e, cada dia que passava, mais o embrulho me parecia pobresinho, sem graça nenhuma, igual a tantos outros. a minha mãe não é nem pobresinha, nem sem graça, e muito menos igual a tantas outras por isso, merecia algo à altura dela, digno, merecedor da sua atenção. não quero saber do que dizem da importância do interior, a primeira impressão é sempre a primeira e, já que, infelizmente, não estarei presente quando ela abrir e vir o que é e se gosta ou não, tenho que compensar de alguma maneira. pois bem, pus a cabeça a trabalhar e lembrei-me que era simpático ela encontrar um envelope com uma dedicatória junto da caixinha do presente. e o embrulho? optei por uma caixinha pouco maior que a que tem o marcador; é simples e tem tons muito neutros mas com um toque de sofisticação: é cinzenta com rosas e outras flores campestres em tons brancos e castanho-toupeira. é rectangular.
esta manhã fui preparar o envelope. escolhi, no word 2007 do windows xp, a font parchment e, do ecrã porque não tenho a impressora ligada ao pc, passei para o papel, que, por sua vez, decalquei para o envelope pequenininho que comprei (é só uma dedicatória, não é uma carta), e depois então passei a definitivo a tinta preta de esferográfica. estava uma verdadeira beleza mas... pois é... a dita desgraça...: escrevi com o envelope de pernas para o ar. não lembra a ninguém, eu sei, e eu até costumo confirmar a posição em que escrevo mas... desta vez, como foi o caso, não vi. e até nem era muito grave se não fosse para a minha mãe e até pensei, por breves segundos, vou fazer um novo. não!! qual novo, qual quê! se não tivesse uma ponta de erro qualquer, não seria algo digno da minha assinatura. de modo que o decidido é enviar o envelope de pernas para o ar com a prenda oficial.
agora... só não sei o que escrever no cartão cor-de-rosa forte, não é choque porque choque ofusca, é forte, contido mas mais escuro que o claro senão seria cor-de-rosa claro, enfim!! não sei bem o que dizer... alguma sugestão? talvez: "se não estivesse de pernas para o ar não reconhecerias as minhas idéias loucas mas com boas intenções!" ah!! e no fim "muitos beijinhos e xis-corações" como na escola primária. parece-me bem, acho que é a minha cara!!

terça-feira, 27 de abril de 2010

o calor da primavera... e o depósito de água vazio!!!

que calor... credo!!! quando entrei no carro, agora à hora de almoço, nem queria acreditar na temperatura que o carro marcava: 34ºC!!! uma pessoa chega ao trabalho, esfalfada dos sete metros do carro ao trabalho, desejosa de beber um pouco de água meia fresca meia natural e... o que é que acontece? o depósito está vazio!!! há semanas que andamos a tentar contactar com a empresa de distribuição e nada!! nem o número azul está atribuído!!! vai uma pessoa comprar água, uma garrafa de litro e meio, não vá a sede apertar a sério... 
mas a única coisa que apetece mesmo é mesmo esta como na figura em baixo:

segunda-feira, 26 de abril de 2010

"nas costas dos outros vemos as nossas"

imaginem ir na rua, a conduzir o vosso carro, ou mesmo a pé que seja, mas neste caso em particular de carro, a rádio sintonizada na vossa estação preferida, um sol forte, muitas pessoas na rua junto ao mercado municipal de uma qualquer cidade ou vila, uma algazarra pouca abafada pela música-sucesso do momento.
agora imaginem o que é, de repente, ouvir uma daquelas buzinadelas horríveis de quem está a ter um ataque de nervos em plena via. é, no mínimo, bizarro.
o senhor apitou, ou melhor, buzinou e esbracejou e gritou ainda mais lá de dentro porque à sua frente ia um desgraçado. um velho desgraçado, velho e bêbedo. a seu lado tinha a bicicletazinha tão velha quanto ele ou mais mas companheira fiel das suas desditas. o senhor, o velho bêbedo, cambaleava ora para a direita, ora para a esquerda e o outro, o de fato e gravata, no seu carro de alta cilindrada, um AUDI A6 preto ou azul-escuro e luzente, penso, não sabia se havia de ultrapassar a criatura, se buzinar, se esperar mais um pouco. buzinou e esbracejou. o velhote deu dois pulos, assustado com o volume e o tempo da buzinadela do carro de alta cilindrada do outro. isto tudo em segundos. eu, por minha vez, fiz o meu pisca à esquerda e seguia  minha vidinha vendo ali os dois, encostados à berma da estrada a discutir que nem loucos. imagino a fusão de odores. a fusão de vidas. a fusão de mundos. ficaram ali a esbracejar e a ofenderem-se enquanto o mundo todo à volta passava por eles, indiferente ao motivo de tanta discórdia. tive pena do velhote bêbedo.
confesso que, noutro dia qualquer, em que estivesse mais impaciente, confesso que se calhar teria tido a mesma atitude e teria chamado alguns nomes que, muito provavelmente, o outro senhor de fato e gravata chamou ao velho.
mas, naquele dia, tive pena do pobre homem que ia a pé, conduzindo a sua bicicleta ferrugenta, mais bêbedo que a própria garrafa, talvez. fez-me pensar. e, quando me calhar a mim, num desses dias de maior impaciência que o costume, acho que vou respirar fundo, lembrar-me deste dia e recordar-me que tive pena e que achei desnecessário uma atitude tão tempestiva. "nas costas dos outros vemos as nossas".

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dia do Motociclista 2010 - 10 e 11 Abril

Aventura, aventura foi este fim-de-semana!*

Para quem não sabe, ontem, foi o meu aniversário e a proposta há uns meses atrás foi ir ao Dia do Moticiclista. Este ano foi realizado no Montijo com inúmeras actividades. Nós, e quando digo nós, refiro-me à Associação de Motociclismo de Peniche, traçou-nos o seguinte itinerário: saída de Peniche às 14h30min em direcção à Costa da Caparica. Poucos sabiam do meu aniversário, também não fiz questão de que fosse diferente. Chegados à Costa só apetecia cantar a velha música
"Aqui vou eu para a Costa/ Aqui vou eu cheio de pica/ de Lisboa vou fugir/ vou para o sol da Caparica!",
bebido o panaché e comido o gelado para refrescar dos 26ºC que o carro denunciava e o corpo reclamava, lá seguimos em direcção a Setúbal; primeiro a pousada, depois os companheiros de duas rodas, os Xupa Kabras - malta altamente!! Passado aquele período de constragimento, quando não se sabe muito bem como agir, tirando os homens, é claro, já se sabe, não há mini que não os una! Foi uma saturday night muito louca!! As mulheres de lá são muito dadas ao pagode, muito receptivas, merecem 7*!
E é agora que falo do meu aniversário. Virada a meia-noite houve quem se quisesse vingar da minha brincadeira no restaurante ao dizer que na mesa havia aniversariante, tendo sido cantados os parabéns pelas colunas. Esse alguém, amiga dos peitos, teve a sua oportunidade de ouro. Enquanto uns diziam que eu estava na casa de banho, outros afirmavam que eu tinha ido ao carro. O certo é que aqui a menina demorou tempo suficiente para deixar toda a gente nervosa, ou então, era o entusiasmo deles em ver a minha reação da surpresa que os estava a deixar em pulgas!
Fui ao carro. Não tinha pilhas para a máquina fotográfica.
Ora vou eu a entrar, longe sequer de saber que horas eram quanto mais o que conspiravam por ali, quando põem a tocar os parabéns a alto e bom som, "pimba!!" os velhos «Parabens a você, nesta data querida, muitas felicidades...» ainda virei para trás mas depois lá voltei. Não podia fazer desfeita e sabe sempre bem uma surpresa assim. Subi a cadeira que estava bem no meio da sala do motoclube, corada que nem um tomate maduro e depois beijinhos, bejinhos, beijinhos, e uma rodada de beirões às mulheres e uma grade de minis aos rapazes do meu grupo.
Entretanto, lá se deciciu ir conhecer Setúbal à noite, embora fossem três e tal da manhã e os bares fechem às quatro, e depois não há mais nada ali por perto senão as barraquinhas dos cachorros quentes que também não seduzem nada nem em cheiro, nem em cor, nem em sabor, achei tão aborrecida a cidade à noite quanto de dia. Pessoalmente.
Achei piada, apesar de não ter muita na altura, porque os nossos GPS's são mais as vacas, as casas, as árvores e por aí, toda a gente nos dizia "Sempre em frente. Siga sempre em frente, ao fim da avenida corte à esquerda...". Quando forem a Setúbal, não perguntem. Sigam sempre em frente a algum lado hão-de dar.
Ao outro dia de manhã: banho tomado, roupa lavada, um sol espectacular, e um pequeno-almoço reforçado. A noite do outro dia foi agitada o suficiente, se é que me entendo - muita água, muita água. Rumo a Pinhal Novo para almoçar na sede do Motoclube deles. Também fomos muito bem recebidos. De barriga cheia fomos então para o Montijo.
Arrepiante. Foi uma experiência e tanto. O som das motos a chegar. Os coletes, defensores do nome que trazem no peito, que honram. É mais do que nome, é alma.
Eu não sou muito chegada à religião por razões que agora não quero falar mas por ironia do destino, porque só a mim é que estas coisas acontecem, lá fui eu assistir à missa, no meu dia de anos. Torrei! Debaixo daquele sol maravilhoso, que fiz figas para que existisse ontem, durante tanto tempo, torrei; apanhei um escaldão e tanto! Apesar de estarmos junto ao Estuário do Tejo nem uma brisazinha. Resultado: hoje nem a alça do soutien pode lá tocar. Hoje e os próximos dias, tenho idéia...
Mas adorei a missa. Foi tocante. Foi muito bonita. Valeu a pena ter estado debaixo daquela torraça quatro horas e tal. Quero voltar a repetir a experiência para o ano.




*texto escrito no dia doze mas fiquei sem net e só agora consegui publicar!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

a bela da chuva de abril

epah!! há dias que pela manhã temos idéias tão infelizes. parecem-nos tão boas e, de repente, mostram-se um desastre completo!
ontem levantei-me, tomei o meu pequeno-almoço e saí de casa com destino ao meu tão querido local de trabalho. sai para almoçar. almocei. voltei para o meu trabalho. porque é primavera e vou a pé, porque faz bem ao nosso organismo e ao ambiente, também, porque é uma satisfação andar a pé, e blá blá blá, já se percebeu que optei, ontem, por ir a pé para o emprego.
ora, depois de um dia de trabalho que se mostrou uma perfeita calamidade - mudou de humor - saí finalmente às 19horas rumo ao meu tão desejado sofá, na minha rica casinha, sem ninguém para me melgar! o que é que faltava acontecer? que chovesse! pois era mesmo isso que eu queria: apanhar chuva até casa!! chapéu de chuva? no carro. carro? em casa. e a casa?! a quase um quilómetro. raio de sorte! mas porquê? por que é que idéias tão, aparentemente, geniais se transformam em perfeitas burrices?! lá andei eu, calçada acima, felizmente estava de ténis, nem quero imaginar a aventura que teria sido se me tivesse lembrado de ir de sandálias e sandálias com saltos; ao menos isso: os meus ténis caros que nem cornos mas de marca: COLUMBIA! nunca tinha ouvido falar mas são de marca, é isso que interessa. nem me dei ao trabalho de me desviar da chuva. queria lá saber se chovia a potes ou se era chuva-molha-parvos!! quase a pôr a chave na fechadura da porta branca do prédio, a única por sinal, nem sei por que referi a cor mas pronto!, recebo uma sms no telemóvel, a minha mãe pedia-me que fosse ao trabalho dela. mas desta vez peguei no carro e lá fui toda contente, deitando a língua de fora à chuva. eu sei que é feio mas não resisti!

***

hoje, quase cometi a mesma asneira mas, resolvi ouvir os locutores da rádio comercial quando diziam que ia chover imenso o dia todo e as temperaturas iriam descer, também ao longo do dia, "principalmente nas regiões do interior", disseram. será que se aplica a nós na mesma que estamos no litoral? às oito e meia da manhã estava um sol radiante... mas não arrsiquei peguei no carro que está quase a apitar aquele som estridente da reserva. diga-se de passagem que não é nada de reservas quando resolve apitar, assusto-me sempre!! e vim de popó trabalhar sem vontade nenhuma.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

FITBALL

Boas!!!! Está de chuva outra vez, não é? Pois é... "Abril, àguas mil!" houve quem desse pulos de alegria pela falta de chuva e por estarem 26ºC às 4h da madrugada ao mesmo tempo que se lamentava da alteração climática, do aquecimento global e mais não sei o quê... enfim!!! Contrairedades!
Mas eu não estou p'ra aqui a escrever hoje por causa da chuva até porque estou dentro de casa, não me faz qualquer diferença se chove ou faz sol! Talvez daqui a 34minutos mude de idéias.

Bem, seja como for, hoje falo-vos de FITBALL. Estou a aproveitar os últimos dias da minha inscrição no ginásio e ontem resolvi ir experimentar esta aula às oito horas da noite, depois do trabalho (confesso que, ontem, tudo o que me apetecia era de certeza não ir ao ginásio mas lá fui eu na mesma!).
"- Uma senha para a aula de Fitball, por favor."
Bem, só vos posso dizer que foi a actividade em que mais ri, mais me diverti e pior fiquei, tirando o BODY PUMP, é claro.
Hoje não me posso rir, não me posso sentar de qualquer maneira, e correr é impensável, simplesmente.
Nunca tinha ouvido falar disto e a explicação que me tinham dado era muito vasta: "são exercícios com uma bola" e ponto. aaahhh... muito esclarecedor. São mesmo exercícios com uma bola, esta bola que vêm na imagem, e são exercícios desde alongamentos, a abdomináis, a corrida acompnahada de driblo, passando pelos nossos queridos agachamentos e algo mais que ainda não descobri. É interessante? Tudo depende também do monitor que dê a aula mas sim, diverti-me à brava, principalmente quando a idéia era equilibrar-me ao máximo e as calças de fato treino escorregarem, literalmente, e eu cair no chão. Mais ninguém caiu. Só eu. Vermelha que nem um tomate; um tomate maduro bem expremido já que eu dexei de pingar simples gotas de suor para vê-las a escorrer-me pela cara abaixo. Mas foi um pagode. Hoje, não acho muita piada às dores musculares mas se dói é porque fez algum efeito!!

Au!...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

velhos com bengalas...adoráveis!!

sabem aqueles velhinhos que nós vemos por aí, coitadinhos, vergados, de bengala, olhar envelhecido? e, concerteza, já vos deve ser conhecida a caricata situação de ver um velho a ralhar com o outro porque se esqueceu de alguma coisa ou pôs noutro sítio qualquer ou não sabe sequer. hoje foi um dia em que tive o prazer (ou não) de viver uma situação dessas. o que é um riso. é a personificação pura daquele ditado "fala o roto ao nu!"



estava eu sentada, no meu canto, descansadinha da vida, na sala de espera da clínica quando me deparo com dois senhores sexagenários, septuagenários, talvez, a discutirem que nem loucos por causa dos papéis da consulta. um era alto, de barriga esticada para a frente, rugas, cabelo branco, ar resingão, vestido como um velho. um outro mais atarracado, mais baixo também, também devido à curvatura das suas costas por causa das adversidades da vida, lá ia respondendo, mais resmungando que outra coisa, com aquele que ia a seu lado. não percebi se era familiar ou não. eram os dois velhos. muito velhos, pareciam. a senhora da recepção ora olhava para um, ora olhava para outro. não dizia nada. pensou. enquanto o velho mais alto ia resmungando e ralhando com o outro, o que parecia ser o doente, este encostou a sua bengala de madeira, abriu o zipper da sua malinha castanha e velha, quase tão velha quanto ele ou mal estimada então, e de lá tirou uns papéis do meio das caixinhas de medicamentos que impediam que se percebesse que papéis eram, deu-lhe para a mão e falou, falou, falou sem que ninguém desse conta senão eu que estava a ver aquela cena toda acontecer mesmo à minha frente, como se fosse um espectáculo privado, feito só para mim. bem, já tudo tinha sido resolvido, olhei para o livro que tinha nas mãos, O DEUS DAS PEQUENAS COISAS de  Arundhati Roy, e distraí-me com as primeiras linhas daquele romance com muitos nomes para um princípio de história. quando levantei os olhos, dei um beijo no ombro do meu namorado e já não vi os velhotes. "olha o velhote já ficou bom! deixou cá a bengala!!" disse ele com ironia e rimo-nos os dois. é magia, disse-lhe, as pessoas vão tratar-se a uma especialidade e o resto, por conseguinte, também fica bom. no meu trabalho as pessoas vão arranjar os dentes e, às vezes, saem do gabinete sem as placas ou sem os óculos. voltámo-nos a rir. nisto, entra o tal senhor sextagenário ou septuagenário, não interessa, o alto!, e pega na bengala apoiada nas cadeiras; ergue-a bem alto, quase tão alto quanto as minhas sobrancelhas se arqueram de pura interrogação e curiosidade, afasta os calções da barriga redonda e enfia a bengala pela perna direita abaixo. olha para trás, carrega no botão do elevador e deixei de o ver. desatei a rir à gargalhada. ali mesmo, na sala de espera da clínica. algo tão insólito não dava para resistir a uma boa gargalhada. mesmo minimamente contida não deu para segurar.

terça-feira, 6 de abril de 2010

"por uma unha negra"

hoje descobri com grande entusiasmo que já tenho o meu primeiro seguidor. foi com espanto que vi ser um desconhecido e não o calão, ai desculpe!, o desbocado do meu primo! fui ver quem era. achei piada ao blogue dele: por uma unha negra. não tive muito tempo para ver mas fica aqui a promessa de que lá irei com calma. nisto, vá se lá saber porquê, olhei para as minhas unhas - com um título tão sugestivo, não resisti! as minhas estão uma verdadeira desgraça. pequenas, lascadas, a rasgarem-se aos poucos e poucos. "isso é falta de cálcio", têm a mania de me dizerem. não é. ou vamos agora acreditar em tudo o que dizem nos anúncios e terei de começar a comer os iogurtes DENSIA, da DANONE? por amor da santa!! tenho uma alimentação normal com alguns desvios da nossa tão querida dieta mas até nem sou má menina de todo. o que é certo é que também não sou exemplo para ninguém em questões sérias de maquiagens e vernizes. eu sei lá qual é o produto que se põe primeiro e depois qual a melhor marca de verniz e a seguir o acabamento... não percebo nada disso. não tenho sequer paciência nem grande interesse em saber, confesso. o que é certo é que também não gosto nada de ver estas unhas nesta miséria. e instala-se o dilema, o pânico, o stress, a raiva. por mim nem pintava unhas nenhumas. mas lá acabo por ceder à tentação e splash! uma pincelada. cor? transparente de uma marca qualquer ou pêssego da L'OREAL ou cristal como lhe chama a RISQUÉ. e chega!! chega muito bem. assim não se notam defeitos. o boss não perde tempo com as minhas unhas e no restaurante quem não perde tempo a aturar os patrões sou eu por causa da cor assim ou assado ou frito ou cozido. ah! muito importante: tem de secar num instantinho! já as dos pés gosto de cores fortes, escuras ou vermelhos. descobri à uns tempos os autocolantes das florinhas e das borboletas. a folha até trazia lacinhos! bem... aventura das aventuras. pintei as minhas lindas unhas dos pés e toca de pôr uma flor linda. asneira!!! nunca mais!! porque consegui tirar o verniz das unhas e o dito autocolante mas precisamente aquela pequena, quase minúscula zona da cola não sai nem por nada!! já esfreguei, já encharquei os dedos em acetona, já tive um quarto de hora (à-vontade) com a lima a tentar sacar aquilo mas nada. nada, nadinha!! parece impossível! já não chega a ignorância de uma infeliz como eu como ainda vem no pacote este azar... agora estou à espera que a digníssima unha resolva crescer para a cortar para me livrar daquela nódoa vermelha amissíssima da minha unha grande do dedo grande do pé, de cada um!
depois há aquelas nossas amigas, amissíssimas, do peito, que ajudam  muito nestas alturas! que riem desalmadamente desta caótica situação. mas soluções que é bom nada!

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Chamo-me Tânia e sou Carneiro!

Ok... aqui estamos nós... noutro blogue... para falar das minhas desventuras. são tantas e tão poucas todos os dias que parece mentira.
eu sou daquele tipo de pessoa que acredita um pouco de cada coisa.eEmbora considere que o ser humano tenha de se agarrar à religião para justificar cada coisa boa e cada coisa má que lhe acontece na vida, há coisas sem quaisquer significados físicos ou ancestrais. todavia, para me remediar, talvez, acredito que o nome que nos dão e o dia em que nascemos diz muito sobre nós.
então eu apresento-me: chamo-me Tânia. pesquisei sobre o meu nome mas tirando a referência da sua origem no nome Tatiana, do qual, dizem, o meu é um simples diminutivo russo, para compensar o meu signo é carneiro. sim já sei qual foi a reacção já não é a primeira vez. eu confesso que no que toca a signos com quase tudo me identifico. claro que há sempre excepções.
assim muito resumidamente, e para quem não me conhece, sou como sou; quem gosta gosta quem não gosta azar. gosto de regras. e gosto de as quebrar! cresci numa terrinha atrás do sol posto e sob a guarda das grandes educações dos nossos avós. tenho ideais de aventura, liberdade e amor como os nossos amigos franceses. adoro ler. escrevo muito. trabalho muito. odeio estar parada sem ter nada para fazer. vivo como posso. stresso por coisa pouca. não admito "não" e não é fácil darem-me a volta. quando quero alguma coisa vou atrás. não desisto. amo muito. todos os minutinhos contam. dizem-me regularmente "se não existisses tinhas de ser inventada!!". rio muito. adoro rir. adoro gargalhadas. não esqueço o mal que me fazem. não sou vingativa mas não deixo passar em vão. sou fiel. amigo do meu amigo. dou a roupa do corpo a quem me fizer bem. adoro vestir-me de forma muito feminina e sentir-me o mais confortável possível. respondem-me que é complicado definir-me. sou a menina da mamã. sou quem sou.