quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Wtf is wonkiqualquercoisa??? swonkie!

swonkie. a novidade.
swonkie

achei um máximo (ou não!), no outro dia, vi que tinha comentários (uau!!) aos meus posts aos quais não dei resposta porque não sabia que eles estavam lá. um deles era da swonkie.
humm... oh deus! o que é isto?? mais uma modernice tecnológica e eu não percebo nada disto! 
- Gooooogleeeeee!!!
também perguntei ao facebook mas ninguém me soube responder bem. a M., uma pessoa calma que só ela, envia mensagem para o messenger assim:

"Wtf is wonkiqualquercoisa???"
a minha resposta:
"tou a descobrir."

na teoria, são só vantagens, só falam bem. estou maravilhada!
na prática, este post é o primeiro, através da nova plataforma, vamos ver como corre.
a ideia é bastante interessante: unir o blogue às novas ligações ao mundo do século XXI: as redes sociais sejam elas quais forem já que cabe ao administrador escolher as que pretende associadas.
até posso tornar o naftalinaaossaltos poliglota!
é todo um mundo de descoberta! estou... não é que não esteja entusiasmada mas é mais um sentimento de receio, medo têm os ratos!
bem... vou publicar! 

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

há dias de manhã em que uma pessoa à tarde não pode sair à noite!

segunda-feira de manhã... que bem se está na cama... 07h30. está na hora! bah! mais uma semana...
começa a rotina:
  • o saco do ginásio preparado
  • almoço feito
  • lanche a jeito
  • farda impéc.!

o relógio marcava 08h30, vou-me embora.
que é da chave de casa?! oh f***! ficou no carro,
again! a melhor pessoa para me socorrer é o meu bendito sogro. e o sinal de chamada tocou, tocou, tocou... e nada. liguei para o telefone fixo. o coitado do senhor ainda estava deitado mas veio salvar-me a pele. eu ainda gostava de saber onde raios pus a porcaria da chave suplente da casa, cá em casa! odeio arrumações! 
foram uns quinze minutos de espera mas pareceram uma eternidade!
finalmente o meu rico sogro chegou e lá segui caminho à Lourinhã! liguei o carro, carreguei no botão da rádio, sintonizei na minha preferida e eis que está a dar a pior banda de sempre, os ABBA, só de escrever já me causou arrepios! mudei de imediato a estação e, já na ip6, confesso que pisei demasiado o acelerador mas queria a todo o custo minimizar o atraso e consegui um avanço no tempo generoso, porém, à saída da ip apanho um jipe da gnr que tive de gramar quase um quilómetro a 70km/h o que, bem vistas as coisas, não era tão devagar assim; quando finalmente o senhor resolveu sair da minha frente, pouco me adiantou puxar pelo velocímetro porque logo apanhei um camião. 
por sorte, após os semáforos, o senhor motorista mudou de direcção e eu acelerei mais um bocado mas claro, não tive sorte, alcancei um mercêdes-banheira. credo!!! mais alguma coisa!!??? só espero encontrar com facilidade estacionamento, rezei! assim que tive uma abébia, ultrapassei o empecilho!
cheguei ao estacionamento. claro que não há lugares disponíveis! já passam dez minutos das nove!!! estacionei numa esquina, peguei nas minhas coisas e dirigi-me a passo apressado para o trabalho, que o boss ainda não tenha chegado! odeio chegar atrasada!!
óptimo!... olha que bonito!!.. dois lugares vagos. dois!!! e um carro com a marcha-atrás posta! qual é a probabilidade?! acabei de passar aqui à um minuto e nem um, um só era preciso!!!
cheguei. (finalmente!) troquei  de roupa. comecei a trabalhar!

um bom bocado depois, já com os ânimos mais calmos, arrumei as minhas coisas como deve ser e aí reparei que por sorte o meu caos matinal não foi maior: o meu saco (de papel) onde levava a marmita, os lanches, as fardas, a água tinha um buraco no fundo do saco do tamanho do mundo. olha se aquilo se desfaz?! também não era a primeira vez!!

puf! oh manhã difícil!

domingo, 27 de novembro de 2016

Missão Pijama!

eu nunca fui a uma festa do pijama assim como nunca dormi fora de casa a não ser duas ou três vezes na casa de uma tia ou já depois de ser maior de idade e namorar (oficialmente, se é que me entendem kkkkkkkk).
o dia do pijama, pensava eu até agora, que era mais um dia como qualquer outro banal porque hoje em dia há dias para tudo e para todos!
mas afinal não é bem assim. é verdade, sim senhora, que tem a sua vertente lúdica porém, e bem mais importante, um lado solidário, outro educativo. esta data defende o direito de todas as crianças crescerem no seio de uma família principalmente aquelas que, pelos mais diversos motivos e situações, se encontram sem a sua e estão provisoriamente em lares de acolhimento, por exemplo. a ideia do pijama, penso eu, veio um pouco dos remotos tempos de velhos orfanatos que davam aos órfãos a vestir o pijama. assim sendo, todo o dinheiro angariado reverte a favor das benditas crianças quer em artigo (brinquedo ou roupa) quer em dinheiro.

a maravilhosa zin desafiou a turma, na semana passada, a sacar o pijama do armário e zumbar de pijama. claro que sim!, toda a gente aceitou a brincadeira por uma causa nobre.

***

uma semana depois...
era de caras que não fosse só de pijama e o bom de ter amigas loucas é que deixam de ser amigas; são promovidas a cúmplices e que belas e jeitosas que elas são!
material fundamental para ir à velhina:
  • rolos para o cabelo
  • touca de rede
  • camisa de dormir com bordados e folhos

depois lembrei-me de ir  ao chinês à procura de uma peruca e encontrei uns óculos de graduação fundo-de-garrafa - comprei-os!
fui a outro chinês. e quando já tinha desistido lá vi as benditas caixas de perucas mais ou menos berrantes. comprei uma de cabelos brancos, muito comprida. 
a minha mãe já me tinha dado as camisas de dormir, das quais eu tão bem me lembrava de quando era miúda, e um penico! escolhi uma amarela, quase maior que eu, com uma gola de bainha  bordada e com umas flores bordadas a linhas finas!
saí a horas do trabalho e voei directa para me ir arranjar! levei comigo uma surpresa.
esta noite prometia: até ao pai da M. conseguimos vestir de velhinho, enfiar-lhe o penico cabeça abaixo e arrastá-lo até à aula! antes de sairmos o avô da M. emprestou-nos as bengalas!
todas as alunas se juntaram no hall de entrada. decidimos que entraria eu, dedicadíssima à minha personagem, com o pano-da-meia-noite ao ombro, de braço dado com o pai da M., que nunca tinha ido a uma aula que fosse e ambos de bengalas nas mãos. jamais a R-ct nos reconheceria! 
e não reconheceu mesmo! as meninas entraram logo de seguida e foi um fartote de rir! melhor mesmo foi quando simulei um tropeço e deixei cair uma placa de massa cor-de-rosa quase completa! entre gargalhas e espantos foi a loucura da velhinha, de cabelos brancos e bengala alçada, danada pela placa que não se segura!
a aula começou e a bengala com ela. a placa foi para o bolso mas os pulos eram tantos que por várias vezes tive de a salvar de uma valente pisadela! óbvio que ao fim de meia hora foi necessário larga-los, só os óculos se aguentaram e a camisa que mais tarde tive de tirar também tal o tamanho dela e o calor que tinha!

por fim, todas nos divertimos.
no fim, todas contribuímos monetariamente.
fica aqui também a dança-canção, do AGIR da Missão Pijama 2016.

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Parabéns Trilhos do Mar


ainda sobre o aniversário...

depois de muita insistência da parte do amigo O. para me juntar às caminhadas organizadas por este grupo, os Trilhos do Mar, em janeiro deste ano lá se proporcionou a experiência, após, também, tantos desencontros e imprevistos.
lembro-me que ia entusiasmadíssa, a primeira caminhada organizada - geralmente punha-me a andar sem percurso definido quanto mais destino - Lisboa, que tanto ainda tenho a conhecer. por causa de três fotos a cada passo que dava já não me esqueceram e eu já não lhes dei descanso! 
receberam-me sempre muito muito bem e no pouco que posso vou retribuindo o carinho; aos poucos se vai fortalecendo uma relação de amizade e companheirismo! cada um do seu jeito mas todos com algo em comum: o ar livre, a caminhada, o convívio, resumindo: os Trilhos do Mar, que é tudo isto e é muito mais.
Desejo, sinceramente, que mais um ano venha cheio de novos locais a descobrir ou dos mesmos locais se sempre com outra perspectiva, com as mesmas pessoas de sempre e com novas também. e que eu possa concorrer a arroz doce e fotografe tudo! parabéns pelo 4° aniversário!

65ª Caminhada - Trilhos do Mar: Trilho do Carvoeiro (6ªedição)

ufa! que agitação!
sábado à noite, que já era mais madrugada, marquei o despertador para as 08h15min. devia ter sido era p'raí 07h45min, foi logo uma correria depois de ver, com olhos de ver, que chovia. chovia... a bom chover! 
tudo a postos, toca o telemóvel: a jeitosa da P. não vai, 'tá de chuva! (por falar nisso é preciso arranjar um plano B para as nossas caminhadas)
09h00 da manhã, pontuais como nunca, lá estava a fotógrafa de serviço de telemóvel em punho que além da chuva ainda havia o vento e lama e limo e mais vale prevenir que remediar, não vá o diabo tecê-las, apesar de irmos em direcção aos Remédios e porque o que não tem remédio remediado está, acho que nem com o grupo dojo zen teria impacto suficiente numa qualquer tragédia ligada à bendita máquina daí o telemóvel em punho para qualquer eventual foto.
filmes aparte, como eu ia a dizer, beijinhos e abraços e galanteios e gracejos lá partimos às 09h30, mais coisa, menos coisa, do Clube Naval de Peniche rumo a uma simpática voltinha (09km) que nos proporcionou um contacto com o Dojo Zen, e de seguida, o Museu da Renda de Bilros para, depois, atacarmos o bolo no &guarias
rumámos a caminho do bairro do Visconde sob a vigilância da Fortaleza e o cheiro nauseabundo característico do carreiro. 
apanhámos uma ventania!!... o passo acelerado não permitiu que o frio entrasse no corpo se bem que fácil, não foi, de um lado a chuva, do outro o vento, aqui e ali entre as velhas casas de pescadores a corrente de ar fazia frente à do mar que enfrentava, destemidamente, as escarpas, por ali acima. 
fomos ter à praiinha do Portinho d'Areia e dali, sempre pelo interior, fomos ter à marginal sul rumo ao farol. entre os chorões matei saudades das camarinhas, um fruto muito pequeno, selvagem, semelhante aos mirtilos na forma mas de cor branca. muito gostoso.
foto de grupo!!
Deus do céu! que ventania! que chuva! não houve impermeável que me tivesse salvo daquela molha!! até o telemóvel se embaciou!

Dojo Zen.

descemos então a marginal. bebi uma ginjinha para aquecer no café do largo dos Remédios e fui conhecer o  Dojo Zen. 
sente-se ali uma presença, uma paz, um estar, um sentir, talvez, um sentir diferente como se o ar não fosse o mesmo que aquele que o vento soprava na janela branca da casa que, noutros tempos, havera sido um externato. deixou-me curiosa ainda que não acredito que seja ali que encontre a minha paz.
apressei o passo, corri um bocadinho e consegui apanhar um pouco do grupo. encontrei o sr. M., que foi um grande apoio para mim no caminho para Fátima e até o grupo se reunir foram dois dedos de prosa muito bons. é uma pessoa encantadora. politicamente correcto, de uma simpatia e um sorriso no rosto sempre presente!

o museu.

a-do-rei! 
já me fascinava o facto de terem restaurado um prédio antigo, fechado há anos! sou absolutamente contra deitar abaixo aquilo que pode ser reaproveitado mais que não sejam as fachadas! o futuro nunca terá sustentabilidade sem um passado presente!
depois apaixonou-me o cuidado que tiveram em pensar nas pessoas que têm limitações físicas assim sendo não só o chão tem um percurso a meio que se distingue pelo material como as paredes possuem as placas de identificação com braille! inteligente e complacente.
e então, não menos importante como é óbvio, mas porque os últimos são os primeiros, a arte! se há coisa que não vem no meu ADN é o jeito para dona-de-casa-seja-de-que-forma-for-a-não-ser-por-obrigação! o que não quer dizer que eu não me perca de amores por trabalhos manuais que incluam linhas e agulhas. a renda de bilros ainda tem a agravante da quantidade de peças que dançam de dedo em dedo como se fosse o corridinho! ah! é que não falamos só em naperons! eu até vou deixar aqui registado que as rendilheiras penichenses deveriam ser tidas em tão ou melhor conta que os grandes nomes da alta costura - não são poucos os prémios nem menos complexos os vestidos, os sapatos, as jóias!
a entrada é gratuita! e é favor escrever uma nota de meia dúzia de letras sobre o espaço ou a exposição que visitam, se faz  favor!

o almoço.

terminada a visita, regressámos ao carro. a vantagem desta caminhada foi a possibilidade de vir a casa trocar de roupa que ainda permitiu um duche quente. que fome! que chuva! (ainda!)
almoçámos no &guarias, conhecido pela alcatra açoreana no pão e no prato mas o almoço era outro: bacalhau com natas ou grelhada mista! tudo agradável como de costume ena maior das simpatias.
a sobremesa? o bolo de aniversário, claro! deli-ci-o-so! muito bonito também, muito perfeitinho! e de-li-ci-oso realmente!

representada pela GardunhaViva cá estava o sr. A. com o seu acórdeão. de Alcongosta só guardo boas memórias, muita pena tive eu de depois das cerejas não provar as castanhas... enfim! águas passadas. e o sr. A. é uma dessas memórias boas. de uma simplicidade no olhar, cativa qualquer pessoa com um sorriso ainda de menino.

a festa continuou cá por casa mas isso fica só pelas fotografias quase inexistentes (risos!!)

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

crhoma key aos gritos!!

Girls Sábado à noite querem vir cá a casa fazer umas fotos de Natal?
ou Sexta, depois do Zumba Lol


oh D. nem sabes no que te estás a meter!, pensei.
depois de um longo dia de trabalho, sim, a passada sexta-feira parecia interminável! a primeira vez que olhei para o relógio era onze e trinta; quando voltei a olhar eram onze e trinta e cinco! a tarde não foi melhor, porém, saí a horas.
sexta-feira é dia, ou melhor, é noite de zumba com la belle zin R-ct para além das já habituais coscuvilhices entre comadres e, desta vez, com direito a uns flashes!
sem grandes ideias para um resultado estrondoso a solução foi fazer pose e deixar o nervosismo do mindinho tomar conta da fotógrafa e a imaginação de nós, que, curiosamente, se revelou uma tarefa excêntrica, não sei se difícil não sei se alcançável - tantas hipóteses nas mãos... o improviso do momento, os disparates habituais, as gargalhadas do costume! a única regra era não levar nada vestido que fosse verde. e daqui... o mundo do faz-de-conta de verdade ali!
à mini árvore de natal roubei-lhe o cordão de bolinhas vermelhas; nas luzes natalícias enrolou-se a M.; um barrete para uma, outro para a outra. só faltava o Jingle Bells! ainda coloquei uma pinha pequenina, pintada de branco, pendurei numa das orelhas pelo delicado cordão prateado, qual brinco mais apropriado para a época!
confesso, no outro dia, quando fazia zapping pelo feed do facebook, encontrei um post sobre dois irmãos que decidiram retratar algumas fotos de infância. eu também gostava de proporcionar umas boas gargalhadas à minha rica mãesinha não fosse 90% das minhas fotografias eu estar nua! nua no banho (o que até faz sentido), nua no campo, nua no sofá...
adiante! mini árvore de natal quase desfeita, umas collants rasgadas, o meu joelho em sangue sabe-se lá porquê, demos por terminado o natal!
e foi sempre a descambar! o mais nem-pensar foi a escolha óbvia e o pior-resultado nem sequer foi hipótese de rótulo porque foi imediatamente escarrapachada a medalha de mérito!
o meu sexappeal resolveu tirar a noite de folga ao contrário da minha criança interior que estava com um ataque de hiperactividade. a M. nem vale a pena constatar coisa alguma, que pedaço de mulher!
foi uma experiência extraordinária! o tempo voou. soube-nos a pouco. se calhar porque a fotógrafa só tirou setecentas fotografias! o desgraçado do mais-que-tudo da D. é que teve de levar connosco, nem direito teve ao merecido descanso, até os chinelos lhe tirámos!

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

politiquices!!

nos dias de hoje toda a gente fala de tudo sobre tudo e sobre nada. 
filosofias aparte vou aventurar-me em politiquices!
há uns tempos atrás, p'raí uns vinte anos, a palavra Trump iria ser lida por mim assim: tr(uuuu)mp com u não foneticamente com a o que nos leva em bom português a trampa que é o mesmo que shit (isto em estrangeiro ganha outro charme).
há menos anos atrás percebi que os filmes americanos, a maioria, são de uma hipocrisia excepcional. tenhamos como exemplo o Armageddon (1998) um elenco trágico que começa com a descoberta de um asteróide (do tamanho específico do estado do Texas, EUA) que se aproxima do planeta Terra a 35.000 km/h. vai daí, parte para o espaço uma equipa de astronautas com o intuito heróico de rebentar com ele antes da evidente colisão. estoicamente eles dão a vida em prol da continuidade da humanidade. não é tocante? um país da magnitude da América focado na exploração até ao pintelho de cada metro quadrado da área espacial, se empenha na salvação, do próprio coiro - oops!, num aleluia a cada bactéria!
e agora que a minha alma ainda estava pasma com a eleição do Obama em 2009 surge Hillary Clinton, candidata à casa branca. 
depois de um preto, uma mulher. perfeito! uau que evolução de mentalidades! um país conhecido pelas suas atrocidades aos negros desde sempre passando pelas publicidades mais machistas dos anos '50 - a título de exemplo, as bíblias de como-ser-uma-dona-de-casa-excepcional, passadas de geração em geração - graças a não-sei-o-quê caíram em desuso, pelo menos na Europa, ou não!
aqui no meio, intrometido, mal-educado, bronco, surge Trump com aquele capachinho amarelo-oxigenado, aos saltinhos para ser visto, com alegações machistas, racistas, sexistas, xenófobas!
resumindo: tínhamos um preto (que ganhou um nobel da paz), uma mulher e um retardado.
a América votou. Donald John Trump é o 45º presidente dos EUA! 
mas eles estão todos contentes, a quererem pôr ordem na casa, na deles e na dos outros, como referiu uma qualquer botocada nas maçãs do rosto no telejornal da hora da janta, hora continental.
mas quem somos nós, os tugas, para criticar o que quer que seja quando passamos a vida a reclamar da nossa situação política-económica, votamos nos óbvios que ganham em quase maioria-absoluta, e, após divulgado o actual primeiro-ministro seria o futuro que era o passado e que é destituído do seu posto nuns bons pares de horas e, ainda, substituído pelo seu opositor. - deveria pontuar com um ponto de exclamação e interrogação ou interrogação e exclamação? (...)
enfim! de que falo eu?! politiquices!!! sei lá eu do que falo! olha... vou ler! 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

diálogos monossilábicos

falo muito. acho que já tinha dito isto por aqui. caso não o tenha feito porque assim como falo muito também não me lembro de tudo o que digo (excepto certas situações) aqui vai a derradeira confissão: falo pelos cotovelos!
tenho uma necessidade nata de falar. gosto. só assim se percebem realmente as mensagens entre receptor-emissor. há situações que o tom ou a construção da frase leva a entendimentos contraditórios ao que se pretende realmente.
é importante, de facto, dizer sim ou não assim: sim ou não. sem dar explicações. porém... (para evitar escrever um mas) é importante, pelo menos para mim, haver um desenvolvimento. é estranho haver um diálogo monossilábico: sim. não. talvez. pois. é amarelo. é azul. chove. (...) - o silêncio incómodo. isso e meias-respostas. o único que tive e me deu algum gozo já se passaram quase dez anos. nenhum outro superou!
fico a sentir-me uma cusca. racionalmente, de cabeça fria, até me questiono até que ponto há indiscrição da minha parte ou não-participação do outro lado do (suposto) diálogo, quase, quase. quase parece um monólogo.
aborrece-me! a verdade é esta. frases mal começadas, que ficam a meio, sem fim. até um gago, me-me-me-mes-(...)mo a custo, termina a ideia inicial em conclusão.
há muito espaço para a imaginação fértil. tudo se pode entender. tudo se pode presumir. nada se pode garantir.