sexta-feira, 20 de maio de 2016

cultura em modo rambóia - PARTE IV

OMG!!! que fila é esta? vamos estar aqui horas... penso que devemos ter bicho-carpinteiro. eu saí da fila para fotografar qualquer coisa, a M. saiu para tirar uma seflie com a Torre por trás, eu juntei-me a ela, trocámos e lá foram a S. e a S.A.... de repente, passa por nós, um grupo de vinte e poucos espanhóis, identificados com não sei o quê e eu e a M. fomos investigar o porquê deles terem passado à frente. quando olhámos para trás a S. e a S.A. já nos tinham apanhado.
bem que arquitectura... possui quinhentos anos desde a defesa até ser considerado património nacional. a primeira ala que surge é a bateria baixa e de seguida descemos umas escadas em caracol que nos levou a uma ala de encarceramento e outra de armazenamento. no regresso, subimos uma meia dúzia de degraus para admirarmos a vista no terraço do baluarte sem saber que logo em seguida, com a sala do governador à direita subiríamos noventa e três degraus em direcção ao terraço da torre, em caracol. entretanto, eu e a S.A, resolvemos explorar aquela parte e aproveitámos para tirar fotos nas guaritas e junto da imagem da Nossa Senhora das Uvas ou, também conhecida por, Nossa Senhora do Bom Sucesso coroada rainha. e admirámos a vista magnífica para o rio onde se vê não só a Ponte25Abril como também o Cristo Rei ao fundo, vigilante, os Jerónimos, o Padrão dos Descobrimentos, as pessoas são tão pequeninas... tirámos muitas fotos. fizemos outro vídeo dentro do espírito entusiasta. 

quando descia com as resmunguices dos italianos atrás de mim, elas chamaram-me e insistiram que subisse de volta. tinham ficado na sala das audiências com direito a mais dez minutos na loggia da fachada sul da torre, para aí não vai ninguém, podem ficar descansadas e à-vontade. não sei que se passou...
quando cheguei estavam em conversas com um rapaz novo, moreno, alto, de olhos grandes e muito azuis, um sorriso aberto, o Pedro, e com um senhor na casa dos seus sessenta e poucos anos, o senhor Paulino, bem mais baixo, o sorriso infantil contrastava com a meninez dos seus olhos castanhos, pequeninos. tirámos muitas fotos com direito a pose e tudo! inspirámos tanto quanto nos foi possível e gargalhámos muito! não podia era durar o dia todo.
regressámos, agradecidas pela oportunidade. todavia, na primeira descida apercebi-me de uma porta fechada que me suscitou logo curiosidade. soube agora que era a capela. não tem nada. a sala do governador também era desprovida de quase tudo à excepção da cisterna o que, a meu ver, é uma pena não haver pelo menos uma réplica de algo mais ali. descemos todas as escadas e saímos.

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