terça-feira, 2 de agosto de 2016

churrascada acaba em ajuntamento de lelos

depois da churrascada, na semana passada, em casa dos octana, a matar saudades daqueles que vieram das ilhas, este domingo ficou para um dia inteirinho de praia, na foz de arelho. quem vai, quem é que não vai; a R. comenta que, nesta semana que ia entrar e que agora já passou, ia fazer um ano de aniversário de casamento. mulher que é mulher cai num ooooohhhh! lamechas. a P. ofereceu-se para fazer um bolo e, entre olhos, combinámos comprar uns noivinhos já que o bolo dela, no próprio dia do casamento, nem os noivos, nem o pasteleiro se lembraram de colocar os noivinhos!! não percebo como.
neste dia, ou melhor, nesta tarde, muito se comeu! era queijo da ilha; os amendoins da P. e o pão de queijo e o folhado de morcela com maçã; e salada de fruta alcoólica que era suposto ser sangria. saladas mistas; pão; batatas fritas; carne grelhada no carvão! conversa aqui; conversa ali até à uma da manhã foi um pulinho.

na segunda-feira logo comecei a odisseia em prol de uns noivos dignos deles! e, em toda a Lourinhã, só podia haver um sítio digno de tal tarefa: Lovely Cakes & Partys! é um mimo de loja que tem um mundo crescente lá dentro desde balões a formas até noivinhos, de todo o género! e lá estavam eles... na prateleira branca... no meio de uma meia-dúzia de outros tantos noivinhos, elegantes e amorosos... estes eram OS noivinhos da R. e do C.

neste domingo, o encontro era suposto ter sido logo às seis da manhã, mas os mais corajosos só chegaram por volta das nove e meia e não fomos nós. mas chegámos logo a seguir!
ao meio-dia o grupo estava composto. ou melhor... o ajuntamento de lelos estava no auge: era pára-ventos colocados que, além do óbvio (travar a passagem do vento), delimitavam um discreto perímetro qual condomínio privado e quase tínhamos mais chapéus de sol que cabeças. as toalhas espalhavam-se e as geleiras, azuis, acumulavam-se.
o bolo da P. estava lindo e fofo! os noivos um arraso! e ali, no meio da praia, em cima de toalhas de praia e todos de biquini lá conseguimos acender a vela com o isqueiro da D. e com o J. a desenrascar um abrigo nas nossas costas, contra o mesmo vento, com a sua toalha de praia, oferecemos um bolo para todos juntos, em que só um dos casais tinha ido, de facto, ao dito casamento, mas todos juntos, comemorarmos! 
agora, além de lindo e fofo, o bolo, era também delicioso. metade foi à vida naquele instante. deixámos a outra metade para o lanche. 
atacámos a bucha que foi todo um manjar à base de croquetes e rissóis e pastéis; quiche de farinheira; o belo do folhado, entretanto categorizado tradicional, de morcela e maçã, queijo fresco, azeitonas, beterraba; salada algarvia; e doces e amendoins... sumos mais ou menos naturais; cerveja e vinho tinto... oh! foi o dia todo nisto.
andámos de caiaque até à outra margem da foz; uns caminharam para fugir à histeria do rapazinho matulão que conseguiu sobrepor a sua voz aos avecs que estavam metros mais à frente a chapinhar na água. quase dormi na praia não fosse os zelosos apelos da D. para me refugiar na sombra ou besuntar-me de protector solar.
ainda se jogou ao UNO. 
e depois levantámos acampamento rumo à poncha que só o C. sabe fazer. o J. já lambia os beiços.
e eis que... ONDE É QUE ESTÃO OS MEUS NOIVOS!!????? gritou a R., da cozinha. até à sala foram dois passos com o dedo apontado na minha direcção e na da P. parece que ninguém os tem. mas que desapareceram... desapareceram.



p.s.: R. não sou eu quem os tem! fui eu que os comprei que raio de ideia a tua pensar que logo eu, os iria roubar.

Sem comentários:

Enviar um comentário