segunda-feira, 12 de julho de 2010

segunda-feira

tiiiiiii-tiiiiiiiiiiiiiii-tiiiiiiiiiiiiiiii...
o som começa longe, baixo e torna-se cada vez mais presente, mais forte, mais irritante!
abro um olho. cerro o outro. " - sete e meia... ai que horror!! dói-me o corpo todo... mais meia hora. azar!". abro um olho e marco o despertador. volto para a esquerda. para a direita e ferro a dormir outra vez. o fim de semana foi cheio de emoções e trabalho, agora com o verão à porta não é fácil descansar; ontem à noite custou-me tanto adormecer por causa das dores nas pernas...
oito horas e seis minutos. resolvi levantar-me antes que adormecesse novamente. lavei a cara uma vez. outra vez e como não há duas sem três lá chapinhei mais um pouco. tomei o pequeno-almoço com a rádio comercial - nem sei do que falaram esta manhã - um olho fechado, outro aberto. dores no corpo todo. " - o que é que visto o que é que não visto...?" peguei na minha saia favorita, uma t-shirt preta, os sapatos e peguei na mala que pesa uma tonelada! fui a pé para o trabalho na esperança de já estar cheia de energia quando enfiasse a chave na fechadura do consultório.
o dia foi longo. embora a manhã até tenha corrido bem e depressa a minha sesta não foi descurada. a tarde foi calma mas o cansaço do fim-de-semana com a agitação de um dia de trabalho de dez/onze horas em pé já reclamavam descanso.
vinte e uma horas. cheguei finalmente a casa. jantei. comi um pastel de nata maravilhoso e pus água a aquecer. pu-la numa máquina que faz bolinhas e vibrações e mergulhei os meus pésinhos. estive nisto quase uma hora e outra meia de molho sem bolinhas nem vibrações. vi a reportagem da tvi sobre os casamentos de homens que já foram padres que outro dia terei todo o gosto em deixar aqui a minha opinião. já vi mails. já vi o facebook. já joguei no mafia wars. e estou à espera do meu pai. " - será que ainda vem?" quero deitar-me. estou desejosa de ir dormir e só acordar amanhã de manhã como nova. enfim! mais um dia. mais um dia de muitos dias que já lá vão e que hão-de vir mas esta semana, em especial, deve ser a mais custosa de passar e levar ao extremo do cansaço. (semana que vem vou de férias)

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