sexta-feira, 9 de julho de 2010

pardal-telhado

as delícias do caminho para casa à hora de almoço...
tempo ameno. sol envergonhado. aragem fresca. as folhas jovens das árvores verdes do beijo da primavera. um pio fininho. parei. olhei para trás. sorri. entre a vegetação rasteira do canteiro mal amado lá estava o pequenino encolhido na penungem acastanhada. não resisti. e ele também não. peguei-o com a mão, devagarinho, com carinho, com amor. e ele deixou-se ficar aninhado na covinha da minha mão. levei-o para casa. pu-lo na varanda com uma tampinha com água. desfiz uma tosta e deixei-lhe ali ao lado caso ele tivesse fome. não comeu. não sei se bebeu. mas era um verdadeiro encanto ouvir o seu piar ontem à noite lá por casa...
esta manhã, quando me aproximei da janela da varanda ouvi-o. e sorri. vesti-me, tomei o meu pequeno-almoço e fui respirar o ar da manhã. peguei nele com carinho, fiz-lhe uma festa na cabeça. ele bateu as asas e impulsionei-lhe o voo. que lindo voo para um juvenil. uma aterragem de elogiar num galho de uma árvore logo ali em frente, depois da vedação da escola. sorri. enchi os pulmões de ar fresco. assobiei ao gaio que me espiava. e entrei dentro de casa.


1 comentário:

  1. E comungaste momentos divinos...num sopro de uma brisa e nas asas de um jovem pardal!... Foste uma das peças do destino daquele animal!

    Ou será que aquele animal foi uma peça no teu destino!...

    Beijos

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