lembro-me do dia em que soube que os cães não vêm o mundo como nós. aquilo fez-me tanta confusão!... e fez-me questionar também qual a veracidade da realidade aos nossos olhos. devia ter os meus onze anos(?)...
quanto mais vasta a nossa literacia mais fácil se torna de compreender os usos e costumes do outro lado da rua. existem direitos. existem leis. convicções religiosas. parece só não haver senso comum e quando estamos habituados ao nosso mundo, ao nosso umbigo, torna-se difícil respeitar situações destas.
acho que a única maneira de dar a volta à situação é oferecer asilo; pouco mais se poderá fazer num país que olha para outro ser humano como se olha para um animal repudiante. há realidades para as quais nunca estamos preparados.

no entanto, não deixa de nos chocar a todos como sai caro o auto-conhecimento e a ousadia em tomar decisões para proveito próprio como inicia a reportagem a revista TIME "WHAT HAPPENS IF WE LEAVE AFGHANISTAN" - "O QUE ACONTECE QUANDO DEIXAMOS O AFEGANISTÃO". faz-nos confusão, a nós, ocidentais, branquelas, enfezados, tamanha diferença social.
a mim, o que me faz mesmo muita confusão, é a limitação a que estas pessoas se dedicam dia-após-dia... são como os burros da minha terra a quem se punham talas para não se distrairem no caminnho e verem sempre só o caminho a seguir. será que o mundo gira no sentido oposto dos ponteiros quando estas coisas acontecem mesmo ao nosso lado?
a mim, o que me faz mesmo muita confusão, é a limitação a que estas pessoas se dedicam dia-após-dia... são como os burros da minha terra a quem se punham talas para não se distrairem no caminnho e verem sempre só o caminho a seguir. será que o mundo gira no sentido oposto dos ponteiros quando estas coisas acontecem mesmo ao nosso lado?
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