sexta-feira, 8 de abril de 2016

vento nas ventas e "Caeiro é que sabe!"

há dias em que apetece estar em todo o lado e estar em lugar nenhum e tudo ao mesmo tempo. é insatisfação pura com o universo e não quer dizer que alguém tenha culpa disso. estou na rua e penso nos cobertores velhinhos que ainda me vão valendo nas noites frias deste primavera azeda mas tenho a certeza de que, se lá estivesse, neste preciso momento, a não ser que adormecesse, não quereria ali estar. ainda pensei em ir até à praia e ver o mar a ser chicoteado pelo vento mas pegar no carro e conduzir até lá não apetece mas se lá estivesse... que bem que se estava! ainda que o mar, hoje, da forma como o vento corre as ruas, de certeza, que nem azul está... só areia no ar e vento nas folhagens das árvores imberbes que há muito assim se mantém, desde sempre. ou terão uma velhice tardia ou se trata de uma juvenilidade extemporânea. 
seja como for, que para aqui falo e nada digo, parece até que solto letras ao acaso e deixo que formem as palavras que quiserem, e sem querer ser insolente Caeiro é que sabe! 

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