quarta-feira, 8 de setembro de 2010

carta aberta aos meus amigos das horas difíceis

fui ao encontro da minha gaveta da mesinha de cabeceira uma noite destas. abri-a. revistei papéis e papelinhos que tenho por ali espalhados - a desarrumação do costume - encontrei. aquela sebenta de capa negra, tamanho A5. "ora deixa cá ver à quanto tempo não te escrevo aqui..." março. era a última data assinalada. e ainda por cima nem era grande coisa as letras que atirei naquelas linhas azuis claras ou serão cinzentas?! aquele poema mais parece um amontoado de riscos a que aprendemos na escola ser o abc da nossa educação. a escrita. caligrafia. txiii....!!!! também não tinha sido o dia mais inspirador. o tema. mal estruturado. uma  miséria, em suma. mas há muito tempo que não me dedico à minha poesia, companheira à largos dez anos... "não sei o que escrever...", pensei. folheei página a página no sentido contrário do tempo. bem... isto foi escrito por causa daquela paixão fogosa. este por causa daquele desgosto fortíssimo de amor, que pensei que a minha vida tinha acabado ali. estes... humm... bem estes são demasiado específicos para requererem uma explicação.
na verdade, desde que me tornei bloguista, o meu caderninho, fiel, companheiro, presente. tem estado esquecido na gaveta da minha mesinha de cabeceira... tenho saudades de escrever daquela forma mas não sai nada... enfim! esperar que o tempo traga alguma coisa que desponte a minha inspiração.

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