domingo, 10 de janeiro de 2016

Creed vs 2001 rock club

06h05. chegámos finalmente a casa. vim a dormir todo o caminho logo assim que entrei no carro (vir de boleia tem as suas vantagens) e eu sou uma péssima companhia nestas horas.

doze horas antes:

vamos ver o Creed?
tenho uma sugestão melhor.
e lá fomos os quatro - o Dr. Ferrugem, a P., eu e o Viola - jantar a Massamá com as três primas do F. 
visitadas as "capelinhas" o relógio marcava uma da manhã quando seguimos para o Autódromo do Estoril.

nunca tinha ido ao autódromo e ainda menos à Catedral. 
logo à entrada, não sei qual o lado mais negro, o da noite nas minhas costas ou o que estava na minha frente - chão, tecto e paredes! do lado direito majestosos candeeiros cujas lâmpadas simulavam a luz ténue e avermelhada da chama de uma vela estavam suspensos do tecto no bar. uma pista pequena comparada à majestosa bola de espelhos que espalhava por todo o bar reflexos de luz verde e vermelha e amarela!
ao fundo, junto de uns quantos sofás pretos existia por cima de nós uma meia bola de espelhos enorme, em torno dela tinham sido colocadas lâmpadas de diferentes cores, embora só a luz vermelha estava ligada; na parede um graffiti compunha todo aquele cenário rock'n'roll.
pelo meio das médias sagres e da música que nem toda me era familiar absorvi muito daquele ambiente da old school. o cenário é o mesmo desde a abertura em 1973 assim como as indumentárias de alguns clientes: a bota de cabedal com biqueira aguda, a calça de ganga preta, bem justa, a t-shirt embora branca com motivos alegórios ao rock, o cabelo comprido e encaracolado - só não vi o bigode! e, claro! o reportório, único, tal qual o nome do bar indica, rock rules in there!
e apesar de não conhecer a maior parte dos artistas rockeiros que tocaram nem os seus êxitos, esta madrugada, nas colunas do 2001 e nos intervalos das luzes psicadélicas, foi o mais parecido, para mim, com o estado zen que a malta do peace&love defende.

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