terça-feira, 24 de agosto de 2010

pessoas quadradas

"sexo é bom! gente... sexo é mesmo bom!" dizia o meu professor, brasileiro, de ciências, no oitavo do ano do meu ensino básico. e era um riso ouvi-lo dizer aquela frase para começo de um tema tão sério quanto a reprodução sexual. era, de facto, uma frase e tanto principalmente entre as imagens dos meses de gestação. enfim! "sexo é bom!...", dizia ele. e digo eu também, na minha pronúnica lusitana é muito bom, é melhor, é um espectáculo!
e tudo quanto relacione o sexo é bom, é saudável; faz parte da descoberta. não que todas as mulheres pensem assim nem todos os homens concordem com isso. há mulheres falsamente púdicas. homens tristemente convencidos de garanhões. há mulheres que se insinuam de grandes "cavalos" na cama e há homens que perdem a máscara de garanhões assim que se deparam com uma experiência nova na cama sugerida pela parceira - jamais por ele.
há quem saiba tudo - e eu desconfio. há quem pense que não sabe nada - e estão enganados. há quem não saiba nada e ainda assim sempre sabe alguma coisa.
há uns tempos disse algures por aqui que prefiro gentge ignorante ao pé de mim que ter gente limitada. a ignorãncia combatesse com a humildade e a adrenalina da descoberta; a limitação já de si é suficiente para perder guerras inteiras. foi por isso que a alemanha perdeu a guerra.
eu gosto de ver um bom strip quer seja feminino ou masculino. pessoalmente, prefiro o strip delas ao deles por que até hoje não vi nada que me surpreendesse. e as mulheres... têm o seu quê nato que não passa despercebido. gosto de ver um strip lésbico. há por ali qualquer coisa nelas, no corpo, no cabelo, no jeito de se mexer que me chama a atenção de uma particular maneira que não consogo focar-me noutra coisa qualquer à minha volta. nunca experimentei uma experiência assim mas gostava. mas nem é isso que interessa.
interessa que... na verdade, acho que nada vale a pena dizer. concluiu, infeliz da minha certeza, que as pessoas fecham-se na sua concha com mil e uma chaves e não abrem uma excepção sequer.
disseram-me no outro dia que um strip lésbico era mau para as crianças. um strip não é mau e se tivesse que ser já seria por ser como é: uma menina a despir-se em cima de um palco a dançar em cima de um homem que não pode tocar-lhe enquanto ela se vai exibindo aos outros espectadores; no fim ele sai como garanhão por descer o palco de pau feito. é triste. se calhar, de se focarmos os olhos nele, vemo-lo a organizar os cujos-ditos ou a ir em direcção aos balneários como se nada fosse. nesse mesmo dia disseram-me também que "... em coisas de homens os grelos não se devem meter"... o problema não são as mulheres se meterem; o problema é as pessoas não alargarem os seus horizontes e tudo lhes parecer horrível e pecaminoso. o strip será como todos os anos. a sugestão não foi aceite. eu sei porquê. como disse acima:

há mulheres falsamente púdicas. homens tristemente convencidos de garanhões. há mulheres que se insinuam de grandes "cavalos" na cama e há homens que perdem a máscara de garanhões assim que se deparam com uma experiência nova na cama sugerida pela parceira - jamais por ele.

há quem saiba tudo - e eu desconfio. há quem pense que não sabe nada - e estão enganados. há quem não saiba nada e ainda assim sempre sabe alguma coisa.


as pessoas são quadradas!

2 comentários:

  1. gostei de te ler e aguças te me a imaginação lol
    tenho ando desaparecido destas bandas. mas fica com o mail e chatea me de vez em quando. hasta e jinhos
    marcioteixeira26@hotmail.com

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  2. sim senhor :) já te adicionei no msn também quando quiseres mete conversa à vontade ;)

    ****

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