sábado, 14 de julho de 2018

já abriu a época balnear!

deixei anunciado à hora de almoço o ultimato: ao fim do dia vamos todos à praia!! 
praia da GAMBOA, PENICHE, PORTUGAL

a tarde não passou a correr e nos intervalos dos meus apontamentos ia pensando como seria o gesto para "praia". a E. adivinhou os  meus pensamentos entretanto!! (risos) e publicou. vesti o fato de banho - este ano venceu o biquíni para esconder a miséria que o paleo ainda não eliminou - e lá fomos (o pai cansado da birra do patareco, o patareco birrento e a mãe em pulgas para levá-lo, oficialmente, à praia com direito à areia e à água do mar, a toalha de praia e a calções de banho!!) não sei quem foi mais criança! acho até que o único adulto era o pai entre o chapinhar das mãos pequeninas e o espanto da imensidão da água que não termina nunca do menino e o riso rasgado da mãe, que ia registando com fotografias e vídeos cada gesto e a desejar profundamente que a memória não perca o sentimento inexplicável que abala o meu coração. 
não se sabe o que é isto da maternidade sem experimentar e, é mesmo verdade, não há palavras que cheguem para descrever e, também, sejamos sensatos uma vez que seja, somos todas diferentes. 
o melhor disto tudo para mim é voltar a ser criança. ser adulto é uma seca! e na maioria das vezes além de solitário acarreta um peso obsoleto de responsabilidades que parecem intermináveis. ser criança é ser feliz, é ser, é sentir, é viver. puder usufruir de uma nova infância de e com alguém que é tão meu, é a peça complementar que faltava em mim.

não estranhou a areia. não estranhou o mar. parecia ele que toda a vida tinha estado ali, que pertencia ali, que era dali.
 chegámos à toalha, trocámos a roupa ao menino e não resisti! fui ao mergulho! ao meu primeiro mergulho do ano, aquele que parece que lava até a alma!
São Pedro, amigo, esquece lá a chuva, anda!

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