sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

vinte segundos... e é natal outra vez!

sim. já passou um ano, meu bom amigo!
vinte
penso em ti muitas vezes por seres o exemplo da amizade inesperada.
tão diferente de mim, quase te confundo com a voz da minha consciência, a do meu "eu" que vezes e vezes sem conta se anula.
o presente sem laço nem embrulho...
como é que se oferece a alguém um presente que não é físico? "vai para a rua. observa. descreve. cheira. ouve. sente. escreve."
o verbo...
escrever o quê?? que tenho eu a dizer? será que ainda sei alguma coisa de gramática e pontuação e vocabulário? quem quererá saber? ou ler?
é um facto: há algo/alguém que nos rodeia. pode ser Deus, pode ser energia, pode ser luz, podem até ser pessoas que nos orientam de alguma forma... é o que quiserem.
quando, há uns tempos, li um artigo sobre pessoas tóxicas não absorvi nem metade da informação excepto o efeito contrário que aquele texto teve em mim: as pessoas-luz! aquelas com as quais nos sentimos sempre bem independente do número de vezes que contactamos por semana ou não. percebi o bem que estava à minha volta, o bem que me querem.
comecei a escrever no segundo dia do primeiro mês de 2016. vinte segundos passaram a uma hora e... cento e trinta e três textos depois, o sentimento de dever cumprido é avassalador ainda que insatisfatório... agora quero mais, quero melhor!
o bem não se agradece, multiplica-se; e este texto não é uma promessa mas um desejo de continuidade. e acima de tudo, um agradecimento.

aos curiosos o nome do blogue:
NAFTALINA AOS SALTOS.
naftalina remete ao que está guardado, certificado que não se deteriora com o tempo assim são as memórias e as experiências que partilho.
aos saltos vem de uma piada entre amigos, é uma expressão. refere-se a quando que se tem algo na ponta da língua para contar e que não se consegue segurar como se fosse uma batata quente nas mãos ou uma bolinha saltitona.

FELIZ NATAL.

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