sexta-feira, 9 de novembro de 2018

ecos do meu ego

entre o alter ego do sucesso empresarial e os prazeres da carne abençoado no linho do altar ou no algodão de uns quaisquer lençóis nunca dei grande importância ao universo. chocalhos da moral aparte sempre soube qual era o meu objectivo sem ter realmente um percurso traçado.
nunca ambicionei um véu, um beijo a meio da noite chega e nunca ambicionei zeros a perder de conta à direita com medo de um dia rotular-me de zero à esquerda e...!! também nunca me armei em alcoviteira para disfarçar a virgindade da minha alma ou do meu corpo ou da minha mente. foi bem plantada a semente da humildade em mim. e gosto assim.
entretanto, cresci. conheci o bem e o mal e o in de incerto, injusto, infeliz; e aprendi a ser condescendente, a não ser tão exigente sem menosprezar os meus ideais de coisa nenhuma para vir a descobrir o inesquecível, o inexplicável. porém, confesso, não me tenho saído lá muito bem. falho com a única pessoa que não podia, comigo mesmo. parece que não há rosa dos ventos que me impulsione a enfrentar mares desconhecidos nem bússolas que dêem a encruzilhadas nem astrolábios que denunciem bons ventos... as estrelas que estão no céu até parece que nem brilham! estão lá apenas.
e eu olho em redor e não estou em lado nenhum!
tal como as estrelas até o eco será mudo, tenho a certeza!

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