terça-feira, 2 de abril de 2019

até amanhã de manhã

no sopro grosso do vento, lá fora, que acelera a cada compasso de espera, vejo-me num beijo demorado, adormecida naquele abraço que me sossega mais que o coração, que me toca na alma.
um arrepio percorre o meu corpo e tu nem fazes ideia das cartas que te escrevo na minha cabeça nem dos sonhos que os meus lábios murmuram enquanto durmo.
a almofada, amarrotada, é o meu alento, o meu aconchego, na madrugada que se avizinha. mais nada.
e no meu bem querer de te querer a ti, mais do que a mim, me faz perder a noção, o sentimento, a razão...! ganhar o medo, aquele que é irracional, sem sentido ainda que sentido e presente mais do que se pretende ou entenda ou seja bem vindo.
dorme meu amor, dorme.
até amanhã de manhã. 

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