esta é a hora.
a única que interessa.
mas é difícil estarmos bem a toda hora. as pessoas não compreendem isso.
são discursos que mais não são monólogos mudos onde é tudo
muito natural: catástrofes que implodem no próprio umbigo; tempestades apocalípticas capazes de pôr cabelos em pé; tsunamis maléficos que arrasam quaisquer sonhos das mais belas adormecidas.
todavia, como o voo incerto da cotovia, são lançados olhares frios como a cacimba da madrugada, de estranheza, às sombras que assolam o olhar do outro. não compreendem que na irmandade que nos une seja tão comum o drama na cabeça de cada um, assim, o próximo. não querem nem saber, o que agrava ainda mais o ambiente que nos rodeia.
fala-se um tanto em obrigações e outro tanto em direitos sem que se perceba que, no final, são resultados de uma relação causa-efeito. não é bizarro? não, parece que não... bizarro é eu ter de estar bem disposta. perdão! bizarro é eu não estar bem disposta!...
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