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dez minutos depois enfrentei o sol, abri a água do duche e foram outros dez minutos à vida. vesti-me. disse à S. que estava um bocadinho atrasada. no caminho a M. ligou-me, avisei-a de um atraso de cinco minutos.
tomámos, finalmente, o pequeno-almoço. uma hora depois resolvemos seguir caminho à vila da Batalha (fomos ver o Mosteiro). um caminho inteiro de parvoíce - há fotos que o provam! - conversas sérias, outras nem tanto, risadas, amuos, muitos clicks da máquina e finalmente chegámos! a S. conhecia um restaurante simpático e ficámos logo por ali. o bacalhau de cebolada abriu-me o apetite de imediato - embora uma total desilusão! (pimentos?! pimentão doce?! num bacalhau de cebolada?! - oh por favor!!) - continuarei aguada até ao próximo! elas foram às espetadas de lulas. a sangria de espumante realmente uma delícia, a S. bebeu água. muito responsável d. S!
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foto retirada daqui |
almoço despachado lá vamos nós então (re)desvendar os mistérios do Mosteiro.
antes ainda procurámos uma mangana que desta vez não estava lá (tivemos, até, a confirmação de um muggle determinadíssimo em mostrá-la). entrámos. comprámos os bilhetes. pedimos os audioguias. e eis senão quando... algo de estranho acontece! a senhora da recepção improvisada no canto esquerdo da igreja mostrou-se uma figura muito interessante, por assim dizer. a senhora C. de cabelo castanho escuro, liso, óculos arredondados que lhe reduzem o castanho escuro dos olhos, tem sorriso rasgado com uma voz fina cheia de conversa fiada, gesticula quando fala e abeira-se rapidamente como se fosse segredo cada palavra; o corpo tem um gingar quase infantil. a S. foi ouvir o primeiro ponto de explicação do audioguia, a M. foi com ela e eu, sem contar, fiquei para trás, impossibilitada pelas perguntas sagazes e comentários simpáticos da senhora a quem eu mesma, inevitavelmente, alimentei. dois segundos foram suficientes, não acredito que tenha passado muito mais tempo: de onde somos, há quanto tempo nos dávamos, "amigas assim é bom, não é?"... e sem maiores demoras eis a derradeira pergunta: "será que conhecem um rapaz, na casa dos 40 anos, lá da terra de onde vêm, chama-se N. ..., casado, com filhos, a casa tem uma placa a dizer «vivenda das rosas», tem um amigo com a alcunha de Quicas e a mãe trabalhou muitos anos como enfermeira, no hospital, lá..."
Ooops! e agora como é que eu descalço esta bota?!, pensei para mim, não quis ser indelicada com a senhora mas também não sabia quem seria a pessoa em causa. chamei reforços. elas também não faziam a mínima idéia. e depois, o porquê da pergunta: tinham sido namorados nos tempos de escola! ela queria reencontrá-lo. ela deu-lhe com os pés, ele sofreu um mau bocado. e nós ali, em sorrisos e trocas de olhares, sem sabermos o que pensar daquele pedido! eu ainda liguei ao J. mas nem ele desencantou do baú poeirento da sua memória alguma recordação.
todavia, conseguimos visitar o monumento; vi coisas novas. li. reflecti. ri imenso quando a M. tropeçou num meio buraco do chão centenário. constatei que ainda há cavalheiros pois um visitante logo se prontificou a prestar ajuda embora tivesse a custo de negação esboçado um sorriso troceiro. não era necessário, obrigada. continuámos a visita, uma foto aqui, outra ali, souvenirs, ouvido atento nos audioguias, sobe escadas, desce escadas, capelas imperfeitas e por fim... findou a nossa visita. devolvidos os acessórios, feitos os agradecimentos à senhora e o reforço do pedido da senhora a nós.
mas quem nos empregou como cupidos? eu já fiz de Vénus no 9ºano mas daí a desenvolver uma busca pelo senhor N.... enfim! a ver vamos.
mas quem nos empregou como cupidos? eu já fiz de Vénus no 9ºano mas daí a desenvolver uma busca pelo senhor N.... enfim! a ver vamos.
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