hoje em dia, os que me conhecem, sabem que sou uma pessoa de risotas e pagode. gosto de rir a bom rir, ter boas gargalhadas, ou apenas deixar escapar um sorriso. não consigo sequer evitar. confesso até que há casos em que me esqueço do papillon ou da bata branca e rio pelo prazer que me dá. não há nada tão recompensador, seja à hora que for, que um sorriso partilhado ou uma gargalhada em uníssono especialmente no final do dia, quando, aqueles a quem devemos maior contenção de modos e etiqueta acima de tudo, nos provocam com uma piada de bom tom e nos olham nos olhos; nos integram dentro das suas brincadeiras e o dia acaba. como se fossemos marionetas nas suas mãos tanto tempo que quando se cansam nos largam para ver se os surpreendemos. gosto de rir. e acho que só por fazê-lo fico mais bonita assim.
um dia, à muitos anos, fiz um teste em frente ao espelho. consegui exprimir sentimentos inesperados. aumentei o volume da música no rádio e consoante a música ora uma lágrima caía ora um sorriso. claro que também ajudou imenso as memórias. o mais engraçado foi a alternância do brilho na íris; quanto maior o sorriso ou aquilo que me motivava a tal expressão maior a intensidade daquela luz; quanto maior a quantidade de lágrimas agrupadas menor o brilho como se escurecesse. gosto de rir. e acho que só por fazê-lo fico mais bonita assim.
ficas sim senhor. e tens a sorte de já não estar no sec xviii. Lol gostei bastante deste texto porque é bastante lúdico.
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