as pedras da calçada sorriem-me.
das fendas que as juntam
e não entendo.
olho as pedras da calçada.
as pedras da calçada sorriem-me.
sorrio-lhes também.
sei que já passei ali
e elas choraram comigo
quando não consegui conter a tristeza
da minha alma.
a frieza das pedras da calçada
deu-me calor na alma.
deu-me vontade de andar descalça
e sentir a polidez das pedras irregulares.
olho as pedras da calçada,
a sorte é mal fadada.
as fadas não existem
e do manto da noite faço o meu aconchego
porque as pedras calcetadas dão-me alento
no desatino, na lucidez,
no desvario do meu caminho incerto.
olho as pedras da calçada,
uma por uma.
elas sorriem
e eu sigo o meu caminho
Olá Taniah
ResponderEliminarTeremos todos de seguir os nossos caminhos. Alguns até por opção...
Beijo
olá Mário,
ResponderEliminarsim é verdade. Leva tempo mas conseguimos sempre chegar a algum lado.