é remota a sensação do sol do estio, a queimar a pele.
é remota a lembrança do sabor salino, da imensidão do mar.
vivos são os arrepios e a pele de galinha; as maçãs do rosto vermelhas, do frio do inverno.
de janeiro a janeiro decorre um ano cheio de sóis, chuvas e nevoeiros.
são recentes, ainda, os murmúrios trovantes que trazem as chuvas de enxurrada, que revoltam as lamas.
longe vai a lembrança da aragem macia ao pôr-do-sol.
acompanha-me a presença fria dos nasceres-do-sol, atrás dos prédios, pela janela da varanda do apartamento.
amanhã a menina levanta-se da cama de algodão, dos dentes-de-leão, guardado no coração.
uma flor no cabelo, um coque na cabeça.
segura um morango entre os lábios e dá um beliscão nas bochechas.
sorriso maroto, de menina traquina, seca as lágrimas que a lua beijou e não secaram na almofada, e segue o seu caminho de pedrinhas até à praia.
é remota a lembrança do sabor salino, da imensidão do mar.
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artista ANAAGOSTINHO |
vivos são os arrepios e a pele de galinha; as maçãs do rosto vermelhas, do frio do inverno.
de janeiro a janeiro decorre um ano cheio de sóis, chuvas e nevoeiros.
são recentes, ainda, os murmúrios trovantes que trazem as chuvas de enxurrada, que revoltam as lamas.
longe vai a lembrança da aragem macia ao pôr-do-sol.
acompanha-me a presença fria dos nasceres-do-sol, atrás dos prédios, pela janela da varanda do apartamento.
amanhã a menina levanta-se da cama de algodão, dos dentes-de-leão, guardado no coração.
uma flor no cabelo, um coque na cabeça.
segura um morango entre os lábios e dá um beliscão nas bochechas.
sorriso maroto, de menina traquina, seca as lágrimas que a lua beijou e não secaram na almofada, e segue o seu caminho de pedrinhas até à praia.
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