"As palavras que não se dizem, afogam-se na imensidão de um olhar."
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ilustração a grafite de Ana Agostinho |
e num tremer de queixo, e num arrepio frio que passa pela espinha, e também num rubor quente que assola as maçãs do rosto, qual serpente pretensiosa precisaria de argumento?
só o orgulho se engole como a um sapo e o amor-próprio se chora como uma tromba d'água. porém, só o carácter se mantém intacto à tona assim como também se desfaz conforme a rajada de vento que passa. de Espanha, dizem, nem bons ventos nem bons casamentos, por ora, haja apenas um corta-vento que os trilhos ainda agora começaram a ser percorridos e o caminho é longo.
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