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depois de sair do farol, fiz caminho até à Lourinhã e durante o percurso troquei uns três telefonemas com sr. C., responsável pelo Centro de Canoagem do Oeste. o seu bigode já denuncia os seus sessentas e poucos anos, o sorriso desdentado não lhe ofusca a amabilidade com que nos ensinou alguma técnica e impôs as suas regras. NÃO SUJAR é o lema, é diferente de limpar!
o patriotismo nacional foi substituído pelo seja-o-que-deus-quiser ao ar livre, e, sendo assim, ele próprio se disponibilizou para abrir o centro. ufa!!! eu já não tenho coração para estas ansiedades todas!
mais ou menos como combinado, às 17h00 todos nos encontrámos lá; mais ou menos porque no quarto de hora que o sr. levou a chegar devorámos as línguas de gato e as bolachas de baunilha que tinham levado para o lanche. é um espaço muito calmo, tem mesmo uma carga de modo zen contagiante. aqui quem tira do lugar volta a arrumar. agarrámo-nos aos caiaques e seguimos até à margem; vestimos os coletes; pegámos nas pagaias e copiámos as instruções dadas. ainda assim, escusado será dizer quem foi a mais trapalhona a entrar e a sair e que, em ambas as situações, teve um ataque de riso incontrolável. eu, claro!!
de todas as regras a primeira a ser quebrada foi a de ir junto da margem. a M. ia lançada numa velocidade doida; eu e a S. embirrámos com a margem, sair dali era, logo à partida, a aventura; a D., a medo, remava aos poucos; pareceu-me que só a excitação da S.A. lhe deu à-vontade com a pagaia e o caiaque. o sr. C. certificou-se que não infringiamos mais nenhuma e eis a minha brilhante pergunta: a quantos metros de profundidade estamos? aqui... uns 22metros! ainda consegui piorar mas, felizmente, ele não ouviu quando lhe perguntei se era a zona mais alta, senão, qual era a profundidade conhecida.
uma hora depois, os pezinhos estavam de volta a terra. acabou depressa. e não tivemos sol. deu-nos um arrepio de frio. conhecemos um rapaz atleta federado que vem de Santarém treinar ali; simpático, cumprimentou-nos a todas. antes de irmos embora ainda observamo-lo a entrar na barragem. com ele parece fácil!
nas trocas de informação soube-se que as cotas anuais são um preço aceitável para além do valor por hora para não-sócios e foi nos oferecida uma disponíbilidade muito acolhedora. gostei muito do senhor e do seu gesto. aconselho a toda a gente a ir, experimentar que realmente é uma experiência única.
as meninas gostaram e, no fim do dia, foi só isso que valeu a pena e o que eu quis ouvir. mais uma surpresa com sucesso!! por isso, São Pedro, já não precisamos mais de ti!! nós iluminamos o nosso dia. dá o dia de folga ao sol!!!
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